FATORES DETERMINANTES DA POLIFARMÁCIA ENTRE IDOSOS RESIDENTES EM UM GRANDE CENTRO URBANO DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

Ana Claudia Costa Mercadante, Mônica de Souza Brito Conti, Gabriela Arantes Wagner, Solange Andreoni, Luiz Roberto Ramos

Resumo


Os idosos frequentemente utilizam diversos medicamentos concomitantemente, que podem prejudicar sua qualidade de vida, causando mais danos do que benefícios. O artigo visou investigar a prevalência de polifarmácia em idosos residentes em um grande centro urbano e sua associação com doenças crônicas, perdas funcionais, indicadores demográficos e socioeconômicos. Realizou-se um estudo transversal de uma coorte de 1002 idosos na cidade de São Paulo, em 2008, com idade igual ou superior a 60 anos. Verificou-se a associação entre a polifarmácia e as variáveis independentes, utilizando modelos de regressão logística com abordagem hierárquica, adotando significância de 5%. A maioria dos idosos eram mulheres (67,2%), média de idade de 73 anos, apresentavam de quatro a sete doenças crônicas (38,5), faziam uso de 4,8 medicamentos (DP 3,0) e 50,0% praticavam polifarmácia. Associações estatisticamente significativas para polifarmácia foram identificadas: sexo feminino; não exercer atividade remunerada; com quatro a sete doenças crônicas e sete ou mais atividades de vida diária comprometidas. Nota-se que a identificação dos fatores associados à prática da polifarmácia é imprescindível para a promoção de uma abordagem multiprofissional com ações integradas e humanizadas na atenção à saúde do idoso, incluindo o uso racional de medicamentos e o monitoramento da polifarmácia em idosos.


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DOI: https://doi.org/10.22408/reva6020211027167-182

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Revista Valore 
ISSN: 2525-9008