A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO: ENTRE AVANÇOS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA ÀS PCD
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva8020231147e-8077Resumo
A Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência (PCD) constitui-se como um importante marco regulatório, no que diz respeito à proteção dos direitos das PCD no país. No entanto, apesar dos avanços conquistados em termos legislativos, muitos desafios ainda permanecem como entraves a serem superados, para a garantia do acesso ao direito a educação à essas pessoas. Diante disso, o objetivo central desse artigo foi discutir acerca dos limites e possibilidades da Lei Brasileira de Inclusão na área da educação, ressaltando a importância do papel social do ambiente escolar na superação do cenário de exclusão das PCD. Trata-se de uma revisão bibliográfica, construída a partir de consulta a materiais previamente elaborados, por autores que vêm discutindo a temática nos últimos ano. A partir do exposto, acreditamos que o ambiente escolar tenha um papel fundamental nessa luta pela superação do cenário de exclusão das PCD. Além de constituir-se como um espaço de formação dos sujeitos, ele se apresenta também, como um espaço privilegiado de construção e reflexão social, com grande potencial para promover mudanças de paradigmas na sociedade. Ressalta-se a necessidade de realização de novos estudos acerca da temática. Principalmente estudos de campo, que envolvam efetivamente as PCD, buscando caracterizar o cenário e os desafios reais enfrentados por elas na vida cotidiana.
Downloads
Referências
ABRAMOVAY, M.; RUA, M. G. Avaliação das ações de prevenção de DST/Aids e o uso indevido de drogas nas escolas de ensino fundamental e médio em capitais brasileiras. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, Grupo Temático UNAIDS, UNDCP, 2001.
AGNOL A. D. et al., Perspectivas. IN: SONZA, A. P. et al. (Orgs.) Ações afirmativas: A trajetória do IFRS como instituição inclusiva. Coleção estudos afirmativos, 7. Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP, 2016.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em 20 jun 2020.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13409-28-dezembro-2016-784149-publicacaooriginal-151756-pl.html>. Acesso em: 20 jun 2020.
BRASIL. Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm>. Acesso em: 21 jun 2020.
DUBET, F. Les lycéens. Paris: Éditions dul Seuil, 1991
FÁVERO, E. A. G. Alunos com deficiência e seu direito à educação: trata-se de uma educação especial? In: MANTOAN, M. T. E. (org.) O desafio das diferenças nas escolas. 5 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
FERNANDES, V. S. Universidade e movimentos sociais pelo acesso e permanência no ensino público superior. IN: HERINGER, R. (Org.). Democratização da educação superior no Brasil: novas dinâmicas, dilemas e aprendizados. Cadernos do GEA – n. 7, Rio de Janeiro: FLACSO, GEA, UERJ, LPP. Jan.-Jun. 2015.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed.- 3. Reimpr. - São Paulo: Atlas, 2010.
GUERREIRO, E. M. B. R. A acessibilidade e a educação: um direito constitucional como base para um direito social da pessoa com deficiência. Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v. 25, n. 43, p. 217-232, maio/ago. 2012. Disponível em: <http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial>. Acesso em: 18 nov 2019.
LIMA, N. S.; MICHELS, L. R. F. O trabalho do segundo professor na perspectiva da educação inclusiva. Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 16, n. 45, p. 55-76, 2019.
MAGALHÃES, R. P.; MENEZES, S. C. Ação afirmativa na UFRJ: implantação de uma política e dilemas da permanência. IN: HERINGER, R. (Org.). Democratização da educação superior no Brasil: novas dinâmicas, dilemas e aprendizados. Cadernos do GEA – n. 7, Rio de Janeiro: FLACSO, GEA, UERJ, LPP. Jan.-Jun. 2015.
MANTOAN, M.T. E. Ensinando a turma toda: as diferenças na escola. In: MANTOAN, M. T. E. (org.). O desafio das diferenças nas escolas. 5 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
MOURA, M. S. Revisando conceitos: o necessário exercício da construção da identidade a partir das diferenças. In: MANTOAN, M. T. E. (org.) O desafio das diferenças nas escolas. 5 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
OLIVEIRA, O. F.; COSTA, R. D. Observatório das poíticas de democratização de acesso e permanência na educação superior da UFRRJ: reflexões preliminares. IN: OLIVEIRA, O. F.; SISS, A. (Orgs.). Observatório de políticas de ação afirmativa do sudeste (OPAAS). Cadernos do GEA – n. 8, Rio de Janeiro: FLACSO, GEA, UERJ, LPP. Jul.-Dez. 2015.
SANTOS, W. Deficiência como restrição de participação social: desafios para avaliação a partir da Lei Brasileira de Inclusão. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, p. 3007-3015, 2016.
SCOTT, C. M.; RAMOS, V. S. Contexto atual – o IFRS como instituição inclusive. In: SONZA, A. P. et al. (Orgs.) Ações afirmativas: A trajetória do IFRS como instituição inclusiva. Coleção estudos afirmativos, 7. Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.