Análise Estatística de parâmetros meteorológicos de uma Metrópole.

Autores

  • Nilo Antonio de Souza Sampaio Faculdade de Tecnologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Resende, RJ, Brasil, Associação Educacional Dom Bosco(AEDB), Faculdade Sul Fluminense(FASF).
  • Sérgio Machado Correa Faculdade de Tecnologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Roberto Campos Leoni Academia Militar das Agulhas Negras, Resende, RJ, Brasil, Universidade Estadual Paulista (UNESP-FEG).

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva322018115623-632

Resumo

O processo de formação e decomposição de NOx e ozônio estão intimamente ligados a diversos problemas respiratórios e ambientais, tornando o estudo destes compostos de grande importância e levando a diversos trabalhos na literatura. Com o número de automóveis crescendo constantemente, além da industrialização desenfreada em certos países em desenvolvimento, acabou acarretando um grave problema, principalmente nos centros urbanos industrializados que é a poluição do ar, inclusive gerando óbitos devido a toxicidade de certos componentes. Neste trabalho foram utilizados os softwares Statistica e Excel para a análise mais concisa dos resultados e das relações dos parâmetros. Com o Statistica conseguimos obter a análise a partir da estatística multi-variacional, acoplando os parâmetros e elucidando as relações entre eles. Utilizando o Excel por sua vez, conseguimos obter uma melhor avaliação da variação dos compostos em relação ao tempo, podendo assim, em seguida fazer as médias de cada mês para dividir o estudo entre as estações do ano. O objetivo do presente artigo é analisar e verificar a relação do ozônio com o NOx, além de observar quais parâmetros meteorológicos estão intimamente ligados a maior ou menor formação desses compostos, baseado na coleta de dados meteorológicos de compostos NOx e ozônio, além de diversos dados obtidos no CETESB, estação da USP, São Paulo. De acordo com os dados obtidos, foram selecionados alguns pontos para a análise mais precisa das concentrações de ozônio. Foram coletados dados durante 24 horas, e após observar-se um padrão de concentração significativa, foi verificado que esse intervalo é de 06h00min até 18h00min. Com isso, selecionaram-se dados nesses períodos de tempo durante doze meses. Com todos os dados obtidos, analisados e gerados em gráficos e comparações observou-se a ligação direta entre NOx e ozônio, tendo variação conforme as estações do ano, sendo mais especifico conforme as mudanças de temperatura, pressão, chuvas, e inclusive com a quantidade de carros transitando.

 

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Biografia do Autor

Nilo Antonio de Souza Sampaio, Faculdade de Tecnologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Resende, RJ, Brasil, Associação Educacional Dom Bosco(AEDB), Faculdade Sul Fluminense(FASF).

Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-FEG), Mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade de Taubaté (UNITAU), Engenheiro Químico pela Universidade de São Paulo (EEL/USP). É Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro lecionando na graduação dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica e Engenharia Química. Professor de cursos de graduação e pós-graduação, professor-tutor EaD, instrutor e palestrante. Possui vários artigos publicados em periódicos e anais de eventos científicos nacionais e internacionais.Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada, Probabilidade e Estatística, atuando principalmente nas seguintes áreas: Pesquisa sobre Aplicações da Estatística e da Matemática em todas as Ciências e Planejamento de Experimentos.

Sérgio Machado Correa, Faculdade de Tecnologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Associado da UERJ, atuando na graduação do curso de Engenharia Química e no Doutorado em Engenharia Ambiental. Trabalha na área de química da atmosfera, com enfoque em compostos orgânicos voláteis, semi voláteis e gases efeito estufa, envolvendo monitoramento de áreas confinadas, fontes fixas, móveis, atmosfera urbana e áreas remotas, câmara de reação, modelagem e simulação.

Roberto Campos Leoni, Academia Militar das Agulhas Negras, Resende, RJ, Brasil, Universidade Estadual Paulista (UNESP-FEG).

Possui Doutorado em Ciências pela Universidade Estadual Paulista (2015) - (área: Probabilidade e Estatística), Mestrado em Ciências pela Universidade Estadual Paulista (2011) - (área: Engenharia de Produção), pós-graduação em ciências militares pela Escola de Aperfeiçoamento de oficiais (2010), pós-graduação em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras (2004) e graduação em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999). Atualmente é chefe da Cadeira de Estatística e professor da Academia Militar das Agulhas Negras, professor do mestrado acadêmico da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá - Universidade Estadual Paulista, professor da Associação Educacional Dom Bosco e Tutor presencial do consórcio CEDERJ. Tem interesse nas áreas de controle estatístico de qualidade, estatística multivariada e planejamento de experimentos.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

de Souza Sampaio, N. A., Correa, S. M., & Leoni, R. C. (2018). Análise Estatística de parâmetros meteorológicos de uma Metrópole. Revista Valore, 3(2), 623–632. https://doi.org/10.22408/reva322018115623-632

Edição

Seção

Artigo Original