Relações entre parentalidade e o transtorno de ansiedade social: uma revisão sistemática

Katia Maria Ribeiro de Souza, Rodrigo da Cunha Teixeira Lopes, Letícia Sousa Carneiro, Paola Cristhine Querente Gioia Saraiva, Walquiria Rolim Dantas dos Santos

Resumo


O Transtorno de ansiedade social (TAS) apresenta elevadas taxas de prevalência, na população em geral. Fatores biopsicossociais podem tornar o  indivíduo suscetível ao desenvolvimento do TAS. Estudos têm investigado, ao longo dos últimos anos, o papel da família e os efeitos relacionados aos estilos e práticas educativas parentais sobre o desenvolvimento  da ansiedade social, na prole. O presente artigo abordou os protótipos de controle parental propostos por Baumrind e o papel etiológico destes estilos de parentalidade sobre o desenvolvimento do TAS. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura visando mapear a produção científica nas bases de dados Lilacs, Pubmed, PsicInfo, Scielo e Web of Science. Foram analisados 883 estudos dos quais 29 artigos atenderam aos critérios elegibilidade estabelecidos para esta revisão. Os estudos reforçaram, predominantemente, a importância da parentalidade e das práticas a ela associadas, evidenciando-as como fator de proteção para o desenvolvimento saudável dos filhos ou como fator de risco para o desenvolvimento de transtornos psicopatológicos, especificamente, do TAS. Constatou-se escassez de pesquisas brasileiras.

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Referências


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DOI: https://doi.org/10.22408/reva8020231161e-8036

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Revista Valore 
ISSN: 2525-9008