MANEJO DE ÁGUA E DOSES DE NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA EM ARROZ IRRIGADO

Vairton Radmann, Matheus Costa Nogueira, Bruno Campos Mantovanelli, Matheus Mendonça Leite, Márcio Freire das Chagas, Patrícia Silva

Resumo


A escassez e o elevado custo para conduzir a água até a lavoura de arroz irrigado, podem tornar a lavoura arrozeira impraticável financeiramente. No entanto, a presença da lâmina de água no arroz irrigado é fundamental no controle da amplitude térmica, aumento na disponibilidade de nutrientes e controle de ervas daninhas. O nitrogênio é considerado o elemento de maior exigência da cultura, em doses inadequadas, pode contribuir de forma negativa no arroz, como: aumento de doenças, grãos quebrados, diminuição no rendimento.  Desde modo, foi realizado o presente estudo para avaliar o número de perfilhos e massa seca da parte aérea do arroz, submetido à diferentes manejos de água e doses de nitrogênio. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4 com 3 repetições. Os fatores foram com manejo de água com três níveis: alagado, saturado e capacidade de campo, e doses de nitrogênio com quatro níveis: 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de nitrogênio. Os dados foram submetidos ao teste F para a análise de variância. Quando significativos foi aplicado o teste de médias Tukey a 5% de probabilidade. Para as doses de nitrogênio em cada manejo, foi realizada a análise de regressão. O aumento das doses de nitrogênio proporciona o aumento do número de perfilhos. O manejo saturado proporciona aumento no número de perfilhos. O aumento das doses de nitrogênio proporciona aumento de massa seca da parte aérea no manejo saturado. A maior massa seca da parte aérea ocorre no manejo saturado na dose de 150 kg ha-1 de nitrogênio.


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Acessado em 28/01/2019.

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DOI: https://doi.org/10.22408/reva802023118159-68

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Revista Valore 
ISSN: 2525-9008