MANEJO DE ÁGUA E DOSES DE NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA EM ARROZ IRRIGADO

Autores

  • Vairton Radmann Universidade Federal do Amazonas
  • Matheus Costa Nogueira Universidade Federal do Amazonas
  • Bruno Campos Mantovanelli Universidade Federal do Amazonas
  • Matheus Mendonça Leite Universidade Federal do Amazonas
  • Márcio Freire das Chagas Universidade Federal do Amazonas
  • Patrícia Silva

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva802023118159-68

Resumo

A escassez e o elevado custo para conduzir a água até a lavoura de arroz irrigado, podem tornar a lavoura arrozeira impraticável financeiramente. No entanto, a presença da lâmina de água no arroz irrigado é fundamental no controle da amplitude térmica, aumento na disponibilidade de nutrientes e controle de ervas daninhas. O nitrogênio é considerado o elemento de maior exigência da cultura, em doses inadequadas, pode contribuir de forma negativa no arroz, como: aumento de doenças, grãos quebrados, diminuição no rendimento.  Desde modo, foi realizado o presente estudo para avaliar o número de perfilhos e massa seca da parte aérea do arroz, submetido à diferentes manejos de água e doses de nitrogênio. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4 com 3 repetições. Os fatores foram com manejo de água com três níveis: alagado, saturado e capacidade de campo, e doses de nitrogênio com quatro níveis: 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de nitrogênio. Os dados foram submetidos ao teste F para a análise de variância. Quando significativos foi aplicado o teste de médias Tukey a 5% de probabilidade. Para as doses de nitrogênio em cada manejo, foi realizada a análise de regressão. O aumento das doses de nitrogênio proporciona o aumento do número de perfilhos. O manejo saturado proporciona aumento no número de perfilhos. O aumento das doses de nitrogênio proporciona aumento de massa seca da parte aérea no manejo saturado. A maior massa seca da parte aérea ocorre no manejo saturado na dose de 150 kg ha-1 de nitrogênio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vairton Radmann, Universidade Federal do Amazonas

Doutorado em Manejo e Conservação do Solo e da Água pela Universidade Federal de Pelotas (2017); mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas-RS (2011); formação Continuada em Georreferenciamento de Imóveis Rurais pela Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga; licenciatura em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2006); graduação em Agronomia pela Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul (1998). Professor do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente-IEAA no município de Humaitá-AM, da Universidade Federal do Amazonas-AM. Membro colaborador no Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical.

Matheus Costa Nogueira, Universidade Federal do Amazonas

Engenheiro Agronomo pela Universidade Federal do Amazonas e atualmente é mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amazonas.

Bruno Campos Mantovanelli, Universidade Federal do Amazonas

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas (2015), Mestrado em Ciências do Solo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2017) e Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Santa Maria (2021). Tenho experiência na área de Agronomia com ênfase em Ciência do Solo, trabalhando principalmente nos seguintes temas: Geoestatística, qualidade física de solos tropicais e subtropicais, influência do manejo nos atributos do solo, funções de pedotransferência para estimativa de retenção de água em solos tropicais e subtropicais, Tomografia Computadorizada na quantificação de poros e Estatística Multivariada.

Matheus Mendonça Leite, Universidade Federal do Amazonas

Engenheiro Agronomo pela Universidade Federal do Amazonas e atualmente é mestrando pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amazonas. Professor do Instituto Federal do Amazonas - IFAM/Humaitá.

Márcio Freire das Chagas, Universidade Federal do Amazonas

Engenheiro Agronomo pela Universidade Federal do Amazonas

Patrícia Silva

Engenheira Agronoma pela Universidade Federal do Amazonas

Referências

ROSOLEM, C. A. Alimentando o mundo e o Brasil. Planeta Arroz: São Paulo, 2015.

KENNEDY, G.; BURLINGAME, B. Analysis of food composition data on rice from a plant genetic resources perspective. Food Chemistry. 2003 Abr 80 (4): 589-596. Doi: 10.1016/S0308-8146(02)00507-1.

FAO/FAOSTAT: Irrigation areas sheet. 2015 http://www.fao.org/nr/water/aquastat/data/irrs/readPdf.html?f=BRAIRR_eng.pdf.

Acessado em 28/01/2019.

MARION FILHO, P. J.; EINLOFT, N. E. A competitividade do arroz irrigado brasileiro no Mercosul. Organizações Rurais & Agroindustriais. 2008 Set 10 (1): 11-22.

CHAUHAN, B.S.; JABRAN, K.; MAHAJAN, G., 2017. Rice Production Worldwide, Rice Production Worldwide. Springer International Publishing. Doi: 10.1007/978-3-319-47516-5.

CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento (Brasil). A cultura do arroz. Brasília: Conab, 2015, 45p.

CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento (Brasil). Boletim 9 - Acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/2022) – Brasília: Conab, 2022.

FOLEY, J. A.; DE FRIES, R.; ASNER, G. P.; BARFORD, C.; BONAN, G.; CARPENTER, S.R.; CHAPIN, F. S.; COE, M.T.; DAILY, G. C.; GIBBS, H. K.; HELKOWSKI, J. H.; HOLLOWAY, T.; HOWARD, E. A.; KUCHARIK, C. J.; MONFREDA, C.; PATZ, J.A.; PRENTICE, I. C.; RAMANKUTTY, N.; SNYDER, P. K. Global consequences of land use. Science. 2055 Jan 309 (1): 570-574. Doi: 10.1126/science.1111772.

STONE, L. F.; SILVEIRA, P. M. Arroz irrigado por aspersão. Santo Antônio de Goiás: EMBRAPA, 2004. 6 p. (Circular Técnica, 64).

MASSEY, J. H.; STILES, M.; EPTING, J.; POWERS, S.; KELLY, D. B.; BOWLING, T.; JANES, L.; PENNINGTON, D. Long-term measurement of agronomic crop irrigation in the Mississippi Delta portion of the Lower Mississippi River Valley. Irrigation Science. 2017 Dez 35 (4): 297–313. Doi: /10.1007/s00271-017-0543-y.

FAGERIA, N. K.; MOREIRA, A.; MORAES, L. A. C.; MORAES, M. F. Nitrogen uptake and use efficiency in upland rice under two nitrogen sources. Communications in Soil Science and Plant Analysis. 2014 Dez 45 (4): 461-469. Doi: 10.1080/00103624.2013.861907.

KLUTHCOUSKI, J.; AIDAR, H.; THUNG, M.; OLIVEIRA, F. R. A. Manejo antecipado do nitrogênio nas principais culturas anuais. Piracicaba: Potafós, 2006. 24 p. (Encarte Técnico Informações Agronômicas, (113).

SOUSA, D.M.G.; LOBATO, E. Cerrado: correção do solo e adubação. 2 ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004. 416p.

FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysissistem. Ciência e Agrotecnologia (UFLA), 2011.

STRECK, N. A.; SCHWANTES, A. P.; OLIVEIRA, F.B.; MEZZOMO, F. F.; MARTINI L. F.; AVILA,'L. A de; MARCHESAN; E. Temperatura do solo e desenvolvimento da planta de arroz em diferentes manejos de irrigação por inundação. in: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 6 Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Palotti,2009. p. 68-71.

MALAVOLTA, E. Nutrição mineral e adubação do arroz de sequeiro. 3a. ed. São Paulo, Ultrafertil, 1981.

CHAPIN, F.S. III The nutrition of wild plants. Annual Review of Ecology and Systematics. 1980 11: 233-260.

MANIKANDAN, A.; SUBRAMANIAN, K. S. Evaluation of zolite based nitrogen nono-fertilizers on maize growth, yield and quality on Inceptisols and Alfisols. International Journal of Plant & Soil. 2016 Dez 9 (4): 1-9. Doi: 10.9734/IJPSS/2016/22103.

BURESH, R.; J.; REDDY, K. R.; KESSEL, C. V. Nitrogen transformations in submerged soils. In: Nitrogen in Agricultural System; 1° ed. Boca Raton: CRC Press, 2008. p. 254 – 308.

FALLAH, A. Interactive effects of nitrogen and irrigation methods on the growth and yield of rice in Amol area. International Journal of Agriculture and Crop Sciences. 2011 Ago 3 (3):111-113.

Downloads

Publicado

2023-05-27

Como Citar

Radmann, V., Costa Nogueira, M., Mantovanelli, B. C., Mendonça Leite, M., Freire das Chagas, M., & Silva, P. (2023). MANEJO DE ÁGUA E DOSES DE NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA EM ARROZ IRRIGADO. Revista Valore, 8, 59–68. https://doi.org/10.22408/reva802023118159-68

Edição

Seção

Solos em Ecossistemas Agrícolas e Naturais