A SUPRESSÃO DA REFLEXÃO CRÍTICA – UM DESAFIO DA DOCÊNCIA
Resumo
Em uma sociedade super controlada, a submissão ao sistema capitalista muitas vezes é corroborada e, até mesmo, sustentada pelo sujeito em seu cotidiano. Este artigo, por meio de uma revisão bibliográfica, busca elucidar como o capitalismo, sob tutela do Estado, se utiliza de alguns meios para capturar a subjetividade dos indivíduos, em especial, dos docentes. Dentre oito mecanismos passíveis de alterar a subjetividade do sujeito – despolitização do sujeito, intensificação do trabalho, enfraquecimento do coletivo, lógica do empreendedor de si, comportamento omisso, construção de subjetividades que reforçam o capital, tecnologias e produtivismo acadêmico – o artigo focará no primeiro. Conclui-se que, na contemporaneidade, o capitalismo convoca a subjetividade para o trabalho e, dentre outros malefícios, suprime o pensamento crítico e a reflexão sobre a própria realidade. Uma das maneiras de se concretizar tal prática é por meio da redução de leituras e debates. É necessário pensar novas formas de subjetividades para o mundo do trabalho, em especial, para a academia, como, por exemplo, refletindo sobre as práticas pedagógicas atuais.
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