INCORPORAÇÃO DE CINZA DE LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE ABATEDOURO DE AVES EM CIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva402019325210-226Resumo
O crescimento da população e a demanda elevada por produtos expandiram significativamente na indústria de abate de aves, ocasionando um aprimoramento nos processos, e aumentando a produção de lodo proveniente do tratamento dos efluentes. Esse resíduo deve ser tratado e/ou disposto de forma adequada, pois apresenta elevada carga de microrganismos causadores de doenças. Uma das formas de tratamento seria a incineração, utilizada para redução do volume, porém, não elimina todos os agentes agressivos, sendo necessária a incorporação do resíduo para disposição correta. Neste artigo foi verificada a viabilidade de disposição adequada para o lodo, após secagem, quando incorporado ao cimento, nas proporções de 0%, 3%, 5% e 7%. Analisaram-se as características pozolânicas, assim como a periculosidade, solubilização e lixiviação do material. Após análise dos resultados constatou-se que o material não é corrosivo e nem inflamável, sendo de classe II A - não inerte conforme a NBR 10004:2004. Desta forma, tem-se que a incorporação de cinza de lodo de ETE nas proporções de 3 e 5% é viável, pois melhora a resistência a compressão do material.
Downloads
Referências
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004/2004: Resíduos sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10005/2004: Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólido. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10006/2004: Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12655/2015 - Versão corrigida 2015: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento. Rio de Janeiro, 2015.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 16605/2017: Cimento Portland e outros materiais em pó — Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 2017.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 248/2003: Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5738/2015 - Versão corrigida 2016: Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2016.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5739/2018: Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2018.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6118/2014: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7680-1/2015 - Versão corrigida 2015: Concreto - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1: Resistência à compressão axial. Rio de Janeiro, 2015.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9251/1986: Água - Determinação do pH - Método eletrométrico - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1986.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM 52/2009: Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica aparente. Rio de Janeiro, 2009.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM 53/2009: Agregado graúdo - Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água. Rio de Janeiro, 2009.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM 67/1998: Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1998.
BAILONE, R. L.; ROÇA, R. O. Tendências no processamento de frangos de corte. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 22, n. 1, pp. 65-72, jan./fev. 2017.
BATISTA, L.F. Lodos Gerados nas Estações de Tratamento de Esgotos no Distrito Federal: Um Estudo de sua Aptidão para o Condicionamento, Utilização e Disposição final. Dissertação de Mestrado, UnB, Brasília, DF, 2015.
CAMARGO, J. A.; HENKES, J. A. ; ROSSATO, I. F. Avaliação do consumo de água em abatedouro de aves visando a redução e ou reutilização de água. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 5, pp. 675-693, jan./dez. 2016.
CARMO, J. B. M do; PORTELLA, K. F. Estudo comparativo do desempenho mecânico da sílica ativa e do metacaulim como adições químicas minerais em estruturas de concreto. Cerâmica, v. 54, n. 331, pp. 309-318, 2016.
COSTA, F. M. S. da, Estudo de viabilidade da utilização de cinza de lodo de esgoto com adição em argamassa de cimento Portland. Dissertação de Mestrado, UFRN, Natal, RN, 2013.
DAMASCENO, S. et al.. Caracterização e Readequação de Sistema de Tratamento de Efluentes de Frigorífico de aves. In: Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais, pp. 538-542, Florianópolis, Mar. 2009.
EATON, A. D.; BAIRD, R. B.; RICE, E. W. Standard methods for the examination of water and wastewater, 23 ed., Washington, 2017. Editoria UNEMAT, http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7092cimento_pobtland_pdf.pdf . Acessado em novembro de 2018.
GODOY, L. C. A Logística na Destinação do Lodo de Esgoto. Revista Científica On-line. Tecnologia – Gestão – Humanismo, v. 2, n. 1, pp. 79-90, nov. 2013.
HEMALATHA, T. et al. Physico-chemical and mechanical characterization of high volume fly ash incorporated and engineered cement system towards developing greener cement. Journal of Cleaner Production, v. 125, pp. 268-281, jul. 2016.
IGUMA, M. D. et al. Evolução da avicultura no país. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Ano 1, ed. 1, pp. 01-04, out./dez. 2014.
LIMA, J. F. Avaliação da incorporação de cinzas de lodo de esgoto como adição mineral em concretos de cimento Portland. Dissertação de Mestrado, UFRN, Natal, RN, 2013.
RODRIGUES, W. O. P. et al. Evolução da avicultura de corte no país. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v. 10, n. 18, p. 1666-1684, jul./jul. 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.