A “FARSA DA LUA” E A ÓPTICA!

Autores

  • Fernando Lang da Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva402019534133-144

Resumo

Neste artigo elegemos como objetivo central o de nos maravilhar com a fascinação exercida pelo singular satélite natural de nosso planeta Terra: a Lua. Aqui, Lua e Terra estão de maneira indissolúvel intimamente conectados em nossos corações e razões. Nesta tentativa de ensaio arte-ciência-filosofia trazemos à baila as seguintes acepções sensitivo-cognitivas: 1) Lua enquanto fronteira que separa o mundano do etéreo; 2) A Imaculada Virgem Maria que numa representação pictórica herética repousa seus pés santos em uma Lua cheia de crateras; 3) A Lua inconstante que não serviria para as juras de amor; 4) A Lua que inspira, por meio do estudo de suas fases, a constatação da fase Vênus Cheia que constitui elemento central que corrobora o sistema heliocêntrico em detrimento do sistema geocêntrico; 5) a Lua que fura o nosso teto de zinco e salpica de estrelas nosso chão e nos faz maravilhar. Trazemos ainda à tona uma breve discussão sobre o perigo civilizatório de regressões cognitivas sem ganhos sensitivos.

Palavras chave: Lua, Arte-ciência, Filosofia.

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Publicado

2020-06-03