MIX POTENCIAL – NEUROCIÊNCIA, MÚSICA E MATEMÁTICA NA ESTIMULAÇÃO PRECOCE
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva402019698182-198Resumo
O Projeto de Pesquisa e Extensão: “Mix Potencial: Neurociência, Música e Matemática na Estimulação Precoce” (PUC/SP), em desenvolvimento no Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado de Barra Mansa – RJ, fundamentado nas Diretrizes da Educação Precoce (BRASIL, MEC, 2016) objetiva estimular o desenvolvimento neuropsicomotor em crianças de zero a cinco anos por meio da Musicalização na observância da reabilitação e prevenção. A metodologia pesquisa-ação, de caráter qualitativo, utiliza a intervenção de ensino denominada de “Esquema de Corporeidade da Musicalidade para o Cálculo Mental” (GOMES, 2017), que considera pressupostos da neurociência educacional, estruturas da cognição matemática e da cognição musical. Os resultados apontam que a estimulação com Musicalização organizada a partir do constructo do ECMCM promove o desenvolvimento das habilidades motoras, auditivas, visuais, motriz, de linguagem e da cognição matemática. Além disso, ocorreu o fortalecimento dos vínculos afetivos entre famílias, indicando a potencialidade no processo de socialização.
Palavras- Chaves: Neurociência, Musicalização, Matemática, Estimulação Precoce.
Downloads
Referências
BRASIL.(2016). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Brasília. Disponível em: < http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/novembro/26/Diretrizes-de-estimulacao-precoce.pdf >. Acesso em 30 de outubro de 2019.
BRASIL. (2017). Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 3ª versão, 2017. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf > Acessado em 28 de outubro de 2019.
BRITO, T. A. de. (2003). Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 2. ed. São Paulo: Peirópolis.
DEHAENE, S. (1997). Number Sense: how the mind creates mathematics?. New York: Oxford University Press.
____________.; COHEN, L. (1995). Towards an anatomical and functional model of number processing. Mathematical Cognition, 1, 83-120.
FONSECA V. da. (1995). Educação Especial: Programa de Estimulação Precoce – Uma introdução as Ideias de Feuerstein. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
______________. (2004). Psicomotricidade: Perspectivas Multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed.
GOMES, H. C. G. (2018). Neurociência + Música + Matemática = MiX Potencial 1 (Fundamentação Teórica). 2ª edição. Rio de Janeiro: Autografia..
_______________. (2017) Educação Matemática Inclusiva: Musicalidade, Modificabilidade Cognitiva Estrutural e Mediação Docente. 329 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo.
______________. MANRIQUE, A. L. (2015). A Musicalização (Ritmo-Som-Corporeidade), como Intervenção Neurocognitiva de Habilidades Matemáticas. Rev. REnCIMa - Ensino de. v. 6, n.1, Universidade Cruzeiro do Sul-SP. Disponível em: < http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1036 > Acesso em 28 de outubro de 2019.
__________________________________. (2016). A Musicalidade para estimulação da Atenção Voluntária de Cálculos Mentais (Educação Matemática Inclusiva). V. 5, n 9. Universidade Estadual do Paraná. Rev Paranaense de Educação Matemática. Disponível em: < http://rpem.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/1211 >. Acesso em 30 de outubro de 2019.
GORDON, E. E. (2000). Teoria de Aprendizagem Musical: Competências, conteúdos e padrões. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
______________. (2008). Teoria da Aprendizagem Musical para recém-nascidos e crianças em idade pré-escolar. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
HALLAL, C. Z.; MARQUES, N. R.; BRACHIALLI, L. M. P. (2008) Aquisição de habilidades funcionais na área de mobilidade em crianças atendidas em um Programa de Estimulação Precoce. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, [S.l.], v. 18, n. 1, p. 27-34.
HERCULANO-HOUZEL, S. (2010). Neurociências na Educação. Belo Horizonte: CEDIC.
JOURDAIN, R. (1997). Música, cérebro e êxtase: como a música captura nossa imaginação. Rio de Janeiro: Objetiva.
LE BOULCH, J. (1988). Educação Psicomotora. Porto Alegre: Artes Médicas.
LIMA, C. L. A.; FONSECA, L. F. (2004). Paralisia cerebral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
POCINHO, M.D. (2011). A Música na Relação Mãe-Bebê. 3ª ed. Instituto Piaget. Lisboa: Portugal, 2011.
RIBEIRO, C. T. M. et al. (2007). Perfil do atendimento fisioterapêutico na Síndrome de Down em algumas instituições do município do Rio de Janeiro. Revista Neurociências, [S.l.], v. 15, n. 2, p. 114-119.
WILLEMS, E. (1968). As Bases Psicológicas da Educação Musical. Suíça. Trad. Ed. Pró Música, Bienne.
TRIPP, D. (2005). Pesquisa-ação, uma introdução metodológica. Rev. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a09v31n3.pdf >. Acesso em 28 de outubro de 2019.
WINN, K. (1992). Addition and Subtraction by Human Infants. Nature. Rev. Nature, vol. 358, 1992, p. 749-751.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.