Interfaces entre psicanálise e filosofia por uma clínica da diferença a esquizoanálise como prática interdisciplinar
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva112016731-41Resumo
O presente artigo tem como objetivo desenvolver aproximações e conexões entre a esquizoanálise - chamada também de filosofia da diferença - de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a psicanálise freudiana. Tal proposta direciona-se para um árduo trabalho de construção de uma ponte entre os distintos posicionamentos, buscando perceber as implicações e as contribuições desses no cenário clínico contemporâneo. As articulações que serão propostas e exploradas nesse artigo tem como finalidade oferecer novas possibilidades de leitura da psicanálise possibilitando conciliar inovações propostas com o corpus psicanalítico. A proposta desses autores parece ser relevante, simplesmente por não se restringir aos temas psicanalíticos, mas por também possuir um forte viés interdisciplinar em seu estatuto.
Downloads
Referências
BAREMBLITT, G. Compêndio de Análise Institucional. RJ, Rosa dos tempos, 1994.
______. Introdução à esquizoanálise. Belo Horizonte: Inst. Félix Guattari, 2007.
DA COSTA R.; GONDAR J. Vídeo entrevista com Feliz Guattari; In: A.H. DE MOURA. As paixões. São Paulo: Escuta/EDUC, 1995.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia?. São Paulo: Editora 34, 1992.
______. Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
______. Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 1997.
______. Espinosa: Filosofia Prática. São Paulo: Escuta, 2002.
______. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
______. O Anti Édipo. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
DINIS, Nilson Fernandes A esquizoanálise: um olhar oblíquo sobre corpos, gêneros e sexualidades Sociedade e Cultura, v.11, n.2, jul/dez. 2008. p. 355 a 361,
DOSSE, François. Deleuze e Guattari explicam-se. A ilha deserta. São Paulo; Illuminuras. 2006.
______.História do Estruturalismo. São Paulo: Ensaio, 1993.
FREUD, Sigmund. Obras completas. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1986.
_______. (1900). A interpretação de sonhos. In: ESB. V. IV.
GARCIA, Maurício Lourenção. A Psicanálise como Obra Aberta. Revista impulso111 nº26, UnimepDezembro, 1999.
GREEN, A. Conceituações e limites. Conferência proferida em 25/ago./86, publicada em Conferências Brasileiras de André Green - metapsicologia dos limites. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. MicropoIítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1986.
LIPSET, David. Gregory Bateson: the legacy of a scientist. Boston: Beacon Press, 1982.
MACHADO, Roberto. Deleuze e a filosofia. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
MÉNARD. David. Deleuze et la psychanalyse. L’Altercation. Paris: PUF, 2005.
NERI, R. Anti- Édipo/ Psicanálise: Um debate atual. Agora, volume IV número 1 Janeiro/ Junho de 2003, Rio de Janeiro. Contra Capa.
ORLANDI, L. B. L. Linhas de ação da diferença. ln: E. ALLIEZ (Org.). Gilles Deleuze: uma vida filolosófica. São Paulo: 34, 2000. p. 49-63.
PASSOS, E.;BARROS, R. B. A construção do plano da c1ínica e o conceito de transdisciplinaridade. Psicologia: teoria e pesquisa. Brasília, V. 16 (1), 2000, p. 71-79.
PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Vírginia; ESCÓSSIA. Pistas do método da cartografia: pesquisa-invenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RIVERA, Tania. Arte e Psicanálise. Psicanálise passo a passo 13. 2º edição. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2005.
ROLNIK, S. Esquizoanálise e antropofagia. ln: E. ALLIEZ (Org.). Gilles Deleuze: uma vida filosófica. São Paulo: 34, 2000.
VASCONCELLOS, Jorge. A filosofia e seus intercessores: Deleuze e a não-filosofia. Educ. Soc. Campinas, vol. 26, n. 93, p. 1217-1227, Set./Dez. 2005.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Filiação intensiva e aliança demoníaca. Novos Estudos 77, [s. l.], 2007, pp. 91 - 126.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.