DOSES DE CALCÁRIO E PRODUÇÃO DE MASSA SECA DA SOJA EM LATOSSOLO E GLEISSOLO NO SUL DO AMAZONAS

Resumo

Elevar o potencial produtivo e a construção do perfil da fertilidade dos solos, é um desafio devido à acidificação do solo. O trabalho teve como objetivo identificar doses de calcário no rendimento da produção de massa seca da soja na região Sul do estado do Amazonas e determinar a dose de calagem para os solos de campos naturais. O estudo foi conduzido no município de Humaitá, sul do Amazonas, em casa de vegetação do Instituto de Educação Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas. O experimento consistiu em um delineamento em blocos casualizados. Os tratamentos foram constituídos de um design fatorial 2x7, combinando dois tipos de solos (Gleissolo e Latossolo) e sete doses de calcário 0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0 toneladas por hectares. Foram medidas as alturas das plantas, após foram retiradas dos vasos e medidos as raízes, separadas parte aérea e raízes. Foram aplicados o teste de F para a análise de variância. O desdobramento das interações foi realizado quando o teste F foi significativo. Foram realizadas análises de regressão e selecionadas as que melhor se ajustaram aos dados para produção de massa seca da parte aérea (MSPA) e da massa seca de raiz (MSR) da soja.  As doses de 8,2 e 8,3 t.ha-1 revelaram a maior produção de MSPA para os solos. No entanto, não são recomendadas doses elevadas em aplicação única e no mesmo ano, podendo causar danos ao solo e perdas de produtividade.