PARQUE DO CINQUENTENÁRIO: UM ESTUDO INVESTIGATIVO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA COMUNIDADE INTEGRADA
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva302018176343-352Resumo
A emergente questão ambiental evidencia a necessidade de ações voltadas à proteção da natureza, como a inserção da Educação Ambiental (EA) no contexto social e a criação e manutenção de Unidades de Conservação. Destaca-se no município de Maringá, o Parque Municipal do Cinquentenário. Estudos realizados no local revelaram que o parque é alvo de inúmeros impactos ambientais. O presente trabalho objetivou investigar a percepção ambiental dos moradores da área integrada ao remanescente. A coleta de dados se deu através de entrevistas e analisados Análise de Conteúdo. Evidenciou-se o prevalecimento da visão utilitarista, descomprometida e alienada à área natural e sua conservação. O estudo de percepção ambiental revelou a necessidade do desenvolvimento de futuros projetos de EA na área.
Downloads
Referências
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. A convenção sobre diversidade biológica – CDB. Brasília: MMA, 1992.
CERATI, T. M.; LAZARINI, R. A. M. A pesquisa-ação em educação ambiental: uma experiência no entorno de uma unidade de conservação urbana. Ciência & Educação, v. 15, n. 2, p. 383-392, 2009.
CRESWEL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Tradução de Sandra Mallmann da Rosa. Porto Alegre: Penso, 2014. 341p.
CUNHA, A. S.; LEITE, E. B. Percepção Ambiental: implicações para a educação ambiental. Sinapse ambiental, 2009. 14p.
FERRARA, L. Olhar periférico: linguagem, percepção ambiental. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 1999.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1989.
LOUREIRO, C. F. B. Complexidade e dialética: contribuições à práxis política e emancipatória em educação ambiental. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 93, p. 1473-1494, 2005.
MACEDO, S. S.; SAKATA, F. G. Parques urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial de São Paulo, 2002.
MAMEDE, S. B. Interpretando a Natureza. Campo Grande: Editora Oeste, 2001.
MOREIRA, A. L. O. R.; ROMAGNOLO, M. B. Plano de Manejo Parque do Cinquentenário, Maringá - PR, Programa de Proteção e Educação em Unidades de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas - PROEDUCON, 2013. 236p.
PACHECO, E.; SILVA, H. P. Compromissos epistemológicos do conceito de percepção ambiental. Rio de Janeiro: Departamento de Antropologia, Museu Nacional e Programa EICOS/UFRJ, 2007.
PRIMACK, R.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2004.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, 2005.
SELEM, S.L. O. Trilha Interpretativa como Instrumento para Educação Ambiental: Estudo no entorno do parque do cinquentenário. (Dissertação de mestrado). Maringá, 2014.
SELING, I.; SPATHELF, P. Benefícios indiretos da floresta. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 9, n. 2, p. 137-146, 1999.
SNUC. Sistema Nacional de Unidades de Conservação: texto da Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 e vetos da presidência da República ao PL aprovado pelo congresso Nacional - São Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 3. ed, 2000. (Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica: série conservação e áreas protegidas).
TOZONI-REIS, M. F. de C. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas-SP: Autores Associados, 2004.
VENDRAMEL, R. L.; MOREIRA, A. L. O. R. Percepção ambiental e aspectos culturais da comunidade do entorno do Parque do Cinquentenário. Anais... 21º EAIC, Universidade Estadual de Maringá. Maringá, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.