EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO EM SANTO AGOSTINHO: TRAÇOS CONSTITUTIVOS DA SUBJETIVIDADE

Autores

  • José Aparecido Pereira Doutor em filosofia. Professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e no Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações da UniCesumar. Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI).
  • Reginaldo Aliçandro Bordim Doutor em Educação. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Gestão do Conhecimento nas Organizações, da UNicesumar e bolsista produtividade e pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI). Também é professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
  • Ely Mitie Massuda Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Unicesumar; Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação - ICETI - Centro Universitário de Maringá, Maringá-PR – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva40201931894-107

Resumo

Pode-se afirmar que a educação é vista por muitos estudiosos como aquela que tem como meta a formação de cidadãos livres, autônomos, esclarecidos e sociáveis. Sabemos que essa tese é uma reivindicação central da filosofia moderna. Entretanto, ela não se encontraria antecipada ou prefigurada no pensamento de Santo Agostinho? A nossa posição é que os tratados educacionais do filósofo, apesar de estarem inseridos num contexto teocêntrico, dogmático, bíblico e religioso, demonstram que é possível extrair do seu pensamento um processo pedagógico capaz de formar indivíduos autônomos, livres e esclarecidos a partir da relação ensino-aprendizagem. O artigo está estruturado em três partes: a) Contextualização do problema a ser refletido; b) Apresentação do percurso metodológico que orientou a discussão do problema; c) Apresentação e discussões dos resultados originados, sobretudo das obras de Santo Agostinho. Dois grandes temas orientaram essa parte, quais sejam, a educação e o conhecimento.

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Referências

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Publicado

2019-11-30