NARRATIVAS SOBRE O HABITUS DE SER E FAZER-SE PROFESSOR NA COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva502020410181-195Resumo
Este artigo descreve considerações advindas de investigação a respeito de marcas narrativas docentes que apontam o habitus de ser e estar na docência aplicado ao ambiente de uma Comunidade de Investigação de Matthew Lipman. Ao professor cabe o comprometimento com os processos de investigação dialógica, examinar e reexaminar suas ideias, desenvolvendo o respeito ao pensamento do outro. Os resultados apontam que o conceito de habitus permite reflexões quanto às próprias práticas da docência, quando tal conceito é alicerçado nas definições sociológicas de Bourdieu; no docente representado frequentemente como ser afetivo de Costa; nos modos de subjetivação modernos de Garcia; no docente como sujeito da experiência de Larrosa; nos mitos em torno da formação de professores no Brasil de Freitas e Zen; e na oralidade, que, segundo Freire são reflexivas, sem qualquer presença de neutralidade e distanciamento social.
Palavras-chave: Habitus; Comunidade de Investigação; Ser professor.
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