ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS A PARTIR DO USO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva502020525e-5048

Abstract

Este estudo tem como objetivo conhecer acerca dos conceitos e fundamentos do Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de bibliografias e de documentos, de modo a embasar um relato de experiência acerca da construção e aplicação de materiais didático-pedagógicos no ensino de estudantes que frequentam o AEE, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Sertão. Assim, a partir de um estudo de caso de abordagem qualitativa, o ensaio divide-se em duas partes: a) trata dos conceitos, finalidades e práticas pedagógicas do AEE; b) aborda a experiência de produção e aplicação de materiais didático-pedagógicos no AEE, na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Os resultados indicam que o AEE vem ocupando um importante espaço dentro das instituições de ensino, em especial, no IFRS - Campus Sertão. Para tanto, o uso dos materiais didático-pedagógicos podem ser um aliado ao processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com especificidades.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Ana Sara Castaman, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão. Sertão, RS, Brasil.

Graduada em Psicologia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2003), graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (2009), mestre em Educação Nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2006) e doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2011). Atualmente atuo como professora no Instituto Federal do Rio Grande do Sul e estou como docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT. Sou líder do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas e Formação de Professores para a Educação Básica e Profissional.

Marta Marques, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão. Sertão, RS, Brasil.

Graduação em Pedagogia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2010), Especialista em Psicopedagogia Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai (IDEAU) 2010 e Mestrado em Educação pela Universidade de Passo Fundo (2013) e Doutorado em Educação pela UNISINOS- São Leopoldo/RS. Atualmente é pesquisadora (colaborador) da Universidade de Passo Fundo em suas pesquisas e projetos da área da educação: Pesquisa sobre a Implementação da Lei nº 11.645/2008, processos de inclusão e de ensino e aprendizagem.

Angélica Tommasini, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Sertão. Sertão, RS, Brasil.

Especialista em Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Educação Especial (2019). Especialista em Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Defesa de Direitos (2017). Assistente Social graduada pela Universidade de Passo Fundo/RS (2015). Licenciada em Serviço Social pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Sertão/RS (2018). Pós-graduanda em Teorias e Metodologias da Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Sertão/RS (2019-2020). Bolsista do Projeto de Ensino: Produção de estratégias e de materiais didático-pedagógico de apoio ao docente da Educação Profissional e Tecnológica (2017-atual). Bolsista voluntária do Projeto de Pesquisa: Estratégias de aprendizagem para a construção do conhecimento na Educação Profissional e Tecnológica. Membro do Grupo Técnico Municipal GTM do Programa Primeira Infância Melhor -PIM do município de Coxilha/RS (2018-atual).

Literaturhinweise

ALVES, D. O. Sala de recursos multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Brasília, DF: Ministério da Educação: Secretaria de Educação Especial, 2006.

BATISTA, C. A. M. Atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência mental. In: MANTOAN, M. T. E. (Org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes, 2013.

BAPTISTA, C. R.; CHISTOFARI, A. Políticas de inclusão escolar na rede municipal de ensino de Porto Alegre: processos educativos e avaliação da aprendizagem. Atos de Pesquisa em Educação, v. 3, n. 3, p. 412-427, set./dez. 2008.

BASTOS. F, L. Curso de AEE – Atendimento Educacional Especializado. Impactos no Ambiente Escolar dos Egressos. 2010. Xx. 43f. Trabalho de Conclusão do Curso (Graduação em Educação Especial) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2010.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Unesco, Jomtiem/Tailândia, 1990.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Unesco, 1994.

BRASIL. Decreto n° 186, de 09 de julho de 2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. Brasília: MEC, 2008a.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/ Seesp, 2008b.

BRASIL. Decreto n° 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. Brasília: MEC, 2009a.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n.04/09. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, 2009b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Nota Técnica n. 11/10 SEESP/GAB. Orientações específicas sobre a institucionalização da oferta do atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, em escolas regulares. Brasília, 2010a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Brasília: mec/seesp/dpee, 2010b.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 7.611/11. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Programa Incluir. Documento orientador: acessibilidade na educação superior. Brasília, DF: SECADI/SESu, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Nota Técnica n. 04/2014/MEC/SECADI/DPEE. Orientação quanto a documentos comprobatórios de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no Censo Escolar. Brasília, 2014a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. MEC. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, DF: MEC, 2014b.

BRASIL. Resumo técnico censo da educação básica 2018. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2019.

IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Resolução nº 020, de 25 de fevereiro de 2014. Disponível em: https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2017/09/Resolucao-20-14.pdf Acesso em: 20 out. 2019.

IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Plano de Desenvolvimento Institucional 2019 - 2023. Aprovado pelo Conselho Superior, conforme Resolução nº 84, de 11 de dezembro de 2018. 2018 a. Disponível em: https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2019/07/PDI-FINAL-2018_Arial.pdf Acesso em: 09 out. 2019.

IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Instrução Normativa Nº 12, de 21 de dezembro de 2018. Regulamenta os fluxos e procedimentos de identificação, acompanhamento e realização do Plano Educacional Individualizado (PEI) dos estudantes com necessidades educacionais específicas do IFRS. Disponível em: https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2019/02/IN-12-2018-PEI-publicacao.pdf Acesso em: 01 nov. 2019.

IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Projeto de Ensino Produção de estratégias e de materiais didático-pedagógico de apoio ao docente da Educação Profissional e Tecnológica. Mimeo, 2019.

MENEZES, E. C. P. A maquinaria escolar na produção de subjetividades para uma sociedade inclusiva. Tese (doutorado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Educação, São Leopoldo, 2011.

RECH, T. A emergência da inclusão escolar no Governo FHC: movimentos que tornaram uma “verdade” que permanece. Dissertação (mestrado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Educação, São Leopoldo, 2010.

SCHLÜNZEN, E. T. M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente construcionista, contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000. 252 f.

TURCHIELLO, P.; SILVA, S. S. M.; GUARESCHI, T. Atendimento Educacional Especializado: contribuições para a Prática Pedagógica. 1. ed. Santa Maria: UFSM, 2014.

TEZZARI, M. L. Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos: A potencialidade de uma proposta diante de novos contextos e novas demandas. In: BAPTISTA, C. R. (Org.). Escolarização e Deficiência: Configurações nas Políticas de Inclusão Escolar. São Carlos: Marquezine & Manzini, ABPEE, 2015, p.129-146.

Veröffentlicht

2021-01-07

Ausgabe

Rubrik

Fluxo Contínuo (Art. Originais/Revisão)