PERCEPÇÃO DA ACESSIBILIDADE A ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS DA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIAS: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE VOLTA REDONDA

Autor/innen

  • Euler Sánchez Ocampo Faculdade Sul Fluminense - professor Pesquisador no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF
  • Newton Narciso Pereira Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Coordenador do programa de Engenharia de Produção
  • Franciele Regina Leandro Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Mestranda em engenharia de produção Pesquisadora no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF
  • Julianna Duarte Ribeiro Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Pesquisadora no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva602021681%25p

Abstract

A acessibilidade e mobilidade das pessoas com deficiências a locais públicos e privados está limitada por inúmeras barreiras físicas e culturais oriundas da inadequação destes espaços, a falta de civismo e a inclusão das pessoas com deficiências (PcDs) a esses locais. Diversos estudos identificam quais as variáveis estruturais e ambientais que influenciam na acessibilidade aos espaços públicos e privados. Esta pesquisa aplicou um questionário  a uma amostra de PcDs da cidade de Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro para avaliar a percepção relacionada a acessibilidade fornecida pelos locais públicos e privados. Logo, apresenta-se o perfil demográfico dos PcDs entrevistados, além dos resultados de testes de associação aplicados às variáveis definidas pelos PcDs como garantia de acessibilidade. Os resultados demonstram que 86% dos PcDs estavam insatisfeitos com à acessibilidade a locais privados ocasionados pela infraestrutura interna do local e o despreparo dos atendentes. Assim, 41% dos PcDs manifestaram insatisfação quanto à acessibilidade aos locais públicos devido à infraestrutura externa e vias de acesso a estes locais. Finalmente, demonstra-se que ambos locais devem melhorar  o atendimento ao público e  a infraestrutura para facilitar a acessibilidade e inclusão dos PcDs visto que 76,29% dos entrevistados requer suporte para locomoção.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Euler Sánchez Ocampo, Faculdade Sul Fluminense - professor Pesquisador no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF

Faculdade Sul Fluminense - professor
Pesquisador no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF

Newton Narciso Pereira, Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Coordenador do programa de Engenharia de Produção

Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR
Coordenador do programa de Engenharia de Produção

Coordenador da pesquisa

Franciele Regina Leandro, Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Mestranda em engenharia de produção Pesquisadora no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF

Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR
Coordenador do programa de Engenharia de Produção

Julianna Duarte Ribeiro, Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR Pesquisadora no Centro de Estudos para Sistemas Sustentáveis CESS – UFF

Universidade Federal Fluminense - UFF - EEIMVR
Coordenador do programa de Engenharia de Produção

Literaturhinweise

Abir, A. K. M., & Hoque, M. S. (2011). A study on mobility problem of disabled people in Dhaka city. Proceedings of the 4th Annual Paper Meet and 1st Civil Engineering Congress, December 22-24, 2011, Dhaka, Bangladesh.

Agência Brasileira De Normas Técnicas. ABNT 9050:2004—Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos., (2004).

Alsnih, R., & Hensher, D. A. (2003). The mobility and accessibility expectations of seniors in an aging population. Transportation Research Part A: Policy and Practice, 37(10), 903–916. https://doi.org/10.1016/S0965-8564(03)00073-9.

Alves, P., & Archimedes, R. (2009). Mobilidade e Acessibilidade Urbanas Sustentáveis: A Gestão da Mobilidade no Brasil. CONGRESSO DE MEIO AMBIENTE DA ASSOCIAÇÃO DE UNIVERSIDADES GRUPO DE MONTEVIDÉU – AUGM. Recuperado de http://www.ambiente-augm.ufscar.br/uploads/A3-039.pdf.

AMerican Psycholohical Association. (2019). Choosing Words for Talking About Disability. Recuperado 6 de outubro de 2019, de Disabilities—Publications and Resources website: https://www.apa.org/pi/disability/resources/choosing-words.

Barbosa, A. S. (2015). Mobilidade urbana para pessoas com deficiência no Brasil: Um estudo em blogs. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 8(1), 142–154. https://doi.org/10.1590/2175-3369.008.001.AO03.

Brasil. LEI No 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989., Pub. L. No. 7.853 (1989).

Brasil. LEI No 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000—Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências., Pub. L. No. 10.048 (2000).

Brasil. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002—Institui o Código Civil. , Pub. L. No. 10.406 (2002).

Brasil. LEI No 10.098, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2000— Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências., Pub. L. No. 10.098 (2000).

Brasil. DECRETO No 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. , Pub. L. No. No 5.296 (2004).

Brasil. LEI No 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da pessoa com Deficiência). , Pub. L. No. 13.146 (2015).

Brault, M. (2012). Americans With Disabilities: 2010—Household Economic Studies.

Cambiaghi, S., & Carletto, A. C. (2016). Desenho Universal—Um conceito para todos. Recuperado de: https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf.

Cohen, J. (1988) - Statistical power analysis for the behavioral sciences. 2ª ed. Hillsdale, New Jersey: Lawrence Erbaum.

Escobar, L. (2016, março 24). A alteração mais importante ocorrida do código civil nos últimos anos [Blog]. Recuperado 6 de outubro de 2019, da alteração mais importante ocorrida do código civil nos últimos anos website: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13779/lauro-escobar/a-alteracao-mais-importante-ocorrida-do-codigo-civil-nos-ultimos-anos.

Farias, N., & Buchalla, M. (2005). A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: Conceitos, Usos e Perspectivas. The International Classification of Functioning, Disability and Health: Concepts, Uses and Perspectives, 8(2), 187–193.

Ferreira, N., V. (2012). Accesibilidad para personas con discapacidad en una unidad de salud de la familia. Rev. Eletrônica Gestão Saúde 04, 1031–1044

Fregolente, R. (2008). Caracterização da acessibilidade em espaços públicos. A ergonomia e o desenho universal contribuindo para a mobilidade de pessoas portadoras de necessidades (Dissertação, Universidade Estadual Paulista). Recuperado de https://www.faac.unesp.br/Home/Pos Graduacao/Design/Dissertacoes/rosana_fregolente.pdf

Garghetti, F., Gonçalves Medeiros, J., & Nuernberg, A. (2013). Breve história da deficiência intelectual. Revista Electrónica de Investigación y Docencia ( REID ), 0(10), 101–116.

Gasparotto, L. P. R., Falsarella, G. R., & Coimbra, A. M. V. (2014). As quedas no cenário da velhice: Conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 17(1), 201–209. https://doi.org/10.1590/S1809-98232014000100019.

GRÖNVIK, L. (2007). Definitions of Disability in Social Sciences. Acta Universitatis Upsaliensis.

Guedes, V. N., & Silva, A. F. A. da. (2017). Avaliação das condições de acessibilidade em edificações públicas de serviço de assistência social em Recife-PE. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 5(29). https://doi.org/10.17271/2318847252920171518.

IBGE. (2010). Panorama por municípios—Brasil /Rio de Janeiro / Volta Redonda. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/volta-redonda/panorama.

Jesus, M. De, & Miranda, C. (2008). Inclusão escolar e deficiência visual: Trajetória e processo. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 3(1), 2–22. https://doi.org/10.21723/riaee.v3i.2678.

Keppe Junior, C.L.G., 2007. Formulação De Um Indicador De Acessibilidade Das Calçadas E Travessias. Pós. Rev. do Programa Pós-Graduação em Arquitetura e Urban. da FAUUSP v.15, 144–161.

Li, L., & Moore, D. (1998). Acceptance of disability and its correlates. Journal of Social Psychology, 138(1), 13–25. https://doi.org/10.1080/00224549809600349.

Machado, M. H., & Lima, J. P. (2015). Avaliação multicritério da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida: Um estudo na região central de Itajubá (MG). urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 7(3), 368–382. https://doi.org/10.1590/2175-3369.007.003.AO08.

Magagnin, R., Ribeiro, R., & Pires, B. (2016). As diferentes percepções sobre os problemas de mobilidade urbana em uma cidade brasileira de médio porte: a visão dos especialistas e da população de jundiaí (SP – BRASIL). Pluris 2016 - CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO para o Planeamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável, (7). Recuperado de http://www.pluris2018.com/pt.

Maior, I. (2017). Movimento político das pessoas com deficiência: Reflexões sobre a conquista de direitos – Inclusive – Inclusão e Cidadania. Recuperado 5 de outubro de 2019, de Inlcusive—Inclusão e cidadania website: https://www.inclusive.org.br/arquivos/30808.

Marques, R. T. (2007). O conceito revolucionário de Pessoa com Deficiência. SMACIS - Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social.

Mitra, S. (2006). The Capability Approach and Disability. JOURNAL OF DISABILITY POLICY STUDIES, 16(4), 236–247.

Musselwhite, C., & Haddad, H. (2010). Mobility, accessibility and quality of later life. Quality in Ageing and Older Adults, 11(1), 25–37. https://doi.org/10.5042/qiaoa.2010.0153

Peranzoni, V. C. (2012). A evolução do (pre)conceito de deficiência. Revista Educação Especial, 0(0), 15–20. https://doi.org/10.5902/1984686X5253.

OMS, 2008. Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde: Atividades e Participação Fatores Ambientais. Organização Mundial de Saúde 1–217.

Pizzinatto, E., Bressan, L., & Guedes, M. (2015). Mobilidade e Acessibilidade Urbana. Segundo Seminário Nacional de Construções Sustentáveis, 2, 1–7. Recuperado de https://www.imed.edu.br/Uploads/Mobilidade%20e%20Acessibilidade%20Urbana.pdf.

Pletsch, M. D. (2015). Deficiência múltipla: Formação de professores e processos de ensino-aprendizagem. Cadernos de Pesquisa, 45(155), 11–27. https://doi.org/10.1590/198053142862

Puime, E. (2013). Diferenças entre espaço público, privado e acessível ao público. Recuperado 6 de outubro de 2019, de Artigos—JusBrasil website: https://emiliopuime.jusbrasil.com.br/artigos/112339069/diferencas-entre-espaco-publico-privado-e-acessivel-ao-publico.

Sassaki, R. (2005). Inclusão: Acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Inclusão: Acessibilidade no lazer, trabalho e educação, 1–9.

SeMob - Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana. (2015). PlanMob. Recuperado de http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf

Senado Federal. (2015). Estatuto da Pessoa com Deficiência. Recuperado de https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513623/001042393.pdf.

SIEGEL, S. (2010). Estatística não paramétrica. Editora McGraw Hill do Brasil, São Paulo.

Siqueira, F. C. V., Facchini, L. A., Silveira, D. S. da, Piccini, R. X., Thumé, E., & Tomasi, E. (2009). Barreiras arquitetônicas a idosos e portadores de deficiência física: Um estudo epidemiológico da estrutura física das unidades básicas de saúde em sete estados do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1), 39–44. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000100009.

Sze, N. N., & Christensen, K. M. (2017). Access to urban transportation system for individuals with disabilities. IATSS Research, 41(2), 66–73. https://doi.org/10.1016/j.iatssr.2017.05.002.

Weber, A. F., & Pérsigo, P. (2017). Pesquisa de Opinião Pública—(Recurso eletrônico): Princípios e exercícios. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/13135/E-book%20POP.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Zając, A. P. (2016). City Accessible for Everyone – Improving Accessibility of Public Transport Using the Universal Design Concept. Transportation Research Procedia, 14, 1270–1276. https://doi.org/10.1016/j.trpro.2016.05.199.

Zaslavsky, C., & Gus, I. (2002). Idoso: Doença Cardíaca e Comorbidades. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 79(6). https://doi.org/10.1590/S0066-782X2002001500011.

Veröffentlicht

2022-09-16

Zitationsvorschlag

Sánchez Ocampo, E., Pereira, N. N., Leandro, F. R., & Duarte Ribeiro, J. (2022). PERCEPÇÃO DA ACESSIBILIDADE A ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS DA POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIAS: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE VOLTA REDONDA. Revista Valore, 7, e-7045. https://doi.org/10.22408/reva602021681%p

Ausgabe

Rubrik

Fluxo Contínuo (Art. Originais/Revisão)