A CARTA FORA DO BARALHO: O LADO OBSCURO DA GAMIFICAÇÃO

Autor/innen

  • Rubens de Carvalho Araújo Filho Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI, Brasil
  • Felipe Moura Oliveira Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI, Brasil
  • Jorge Gouveia Nolasco Centro Universitário Jorge Amado, Salvador, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva502020868355-361

Abstract

A Gamificação é uma expressão que se remete à utilização de elementos característicos de videogame em contextos que não são lúdicos por essência. Um dos seus principais objetivos é aumentar a participação e estimular a curiosidade dos seus usuários, porém, antes de implementar qualquer estratégia, é fundamental conhecer as suas características para saber se vale a pena investir nela. Partindo disso, questiona-se: até que ponto a gamificação se torna uma ferramenta importante para engajar os seus usuários sem transformar a ação desgastante? Este artigo tem como objetivo identificar os pontos cruciais que transformam o uso da gamificação em benéfica para maléfica. Orientando esse objetivo, tem-se a) analisar aplicativos que utilizam a gamificação; b) dentre esses aplicativos, identificar as reclamações mais frequentes dos seus usuários. Este estudo se caracteriza como uma pesquisa aplicada com abordagem qualitativa e finalidade exploratória. Dentro do campo de pesquisa qualitativa, tem-se o estudo de casos múltiplos, pois há a análise de cada aplicativo selecionado. Como resultados pode-se analisar que, a partir dos comentários, foi possível identificar que o uso exagerado da gamificação gera um desconforto nos usuários, dentre os casos relatados tem-se atividades cansativas, alienação e a presença de metas intangíveis, segregação e aplicativos que controlam toda a jornada do usuário.
Palavras-chave: Comportamento. Gamificação. Lado Obscuro.

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Veröffentlicht

2021-07-01

Zitationsvorschlag

Araújo Filho, R. de C., Oliveira, F. M., & Nolasco, J. G. (2021). A CARTA FORA DO BARALHO: O LADO OBSCURO DA GAMIFICAÇÃO. Revista Valore, 5, 355–361. https://doi.org/10.22408/reva502020868355-361