PANDEMIA DA COVID 19 E ADERÊNCIA ÀS VACINAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva802023750e-8014

Resumen

A vacinação tem se mostrado a estratégia mais eficaz para combater a disseminação do novo coronavírus. No entanto, observa-se resistência de alguns grupos em relação a essa prática, por exemplo, do movimento antivacina. Por razões políticas, ideológicas e sociais, muitas pessoas defendem que as vacinas trariam mais prejuízos do que benefícios ao ser humano. Essas crenças podem ter consequências sociais relevantes, como a baixa imunização de uma comunidade e a dificuldade em conter o número de mortes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o quanto adultos brasileiros se mostram favoráveis à vacinação. Participaram 122 pessoas, sendo 88,5% mulheres e 51,6% com pós-graduação completa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um instrumento para aferir a aderência a teorias conspiratórias antivacina. Os resultados indicaram uma amostra altamente favorável à vacinação, evidenciando que os participantes têm o hábito de se vacinar, de levar os filhos para se vacinar e não são filosoficamente contra a vacinação. Acredita-se que esses resultados tenham relação com as características da amostra, que se mostrou altamente escolarizada. Discute-se a necessidade de investigar crenças antivacina em amostras brasileiras com outras características, uma vez que essas crenças podem impactar na adesão a medidas de prevenção e controle de diversas doenças.

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Biografía del autor/a

Luís Antônio Monteiro Campos, Universidade Católica de Petrópolis (UCP), PUC-Rio

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia pela UFRJ. Coordenador do Curso de mestrado da UCP, professor da PU-Rio e da UNILASALLE.

Claudio Manoel Luiz de Santana, Universidade Católica de Petrópolis (UCP)

Possui graduação em Filosofia (2004) e Teologia (2010) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC- Rio; Também é graduado em Psicologia pela Universidade Estácio de Sá (2018). Possui Pós Graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Superior pela Faculdade do Planalto Central (2015), Licenciatura em Filosofia pela Faculdade Católica de Anápolis(2015) e Mestrado em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis(2020). É sacerdote (pároco) - Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Teologia e Psicologia, com ênfase em Clínica, Humanismo e Logoterapia. Temas: Autoconhecimento, Espiritualidade e Sentido de Vida.

Luiz Fábio Domingos, Universidade Católica de Petrópolis (UCP)

Mestre em Psicologia pela UCP- Universidade Católica de Petrópolis (2020); Pós- graduado em Terapia Familiar (Lato Sensu) - IBRA (2021); Convalidação em Teologia pela Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro (2018/2019); diplomado pelo Instituto Theologico sancti benedicti (Pontifício Ateneu de Santo Anselmo - Roma 2019); Graduação em Psicologia pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro (UNESA - 2009-2013); Graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998 - 2001), graduação em Filosofia pela Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II (1996-1997) . Atualmente é sacerdote - PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA. Tem experiência na área de Teologia.

Nathalia Melo de Carvalho, Universidade Católica de Petrópolis (UCP), PUC-Rio, Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Professora e coordenadora de graduação em Psicologia na Universidade Estácio de Sá (UNESA), Campus Tom Jobim. Doutoranda em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mestra em Psicologia pela PUC-Rio, graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e em Comunicação Social pela PUC-Rio. Também é membro do Grupo de Pesquisa em Personalidade e Psicologia Social (G2PS) da PUC-Rio. Desenvolve pesquisas nas áreas de cognição social e personalidade. Atualmente, tem interesse por temas como medidas indiretas de personalidade, manifestação da personalidade em ambientes digitais e métodos de pesquisa comportamental na internet.

Kelly Dayanne Oliveira Silva, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Sergipe (2018). Mestranda em Ciências Aplicadas a Saúde pela Universidade Federal de Sergipe. Ex- estagiária extra-curricular no Ambulatório de Nutrição do Adulto e Idoso do Hospital Universitário, foi monitora voluntária na Disciplina Práticas de Ensino na Comunidade na Universidade Federal de Sergipe, Campus Professor Antônio Garcia Filho, Lagarto, Sergipe.

Scheila Farias de Paiva, Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professora na Universidade Federal de Sergipe - UFS. Doutoranda em Psicologia da Saúde - UFJF. Mestre em Música e Cognição pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2010). Bacharel em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2007), Audiologista pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFA e Multiplicadora licenciada CIF-Brasil. Docente na Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde,Saúde da família e Saúde Mental; Membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFS/CONEPE (2017-2019) e membro do Conselho editorial da Revista CIF Brasil. Coordenadora do GEPAE - Grupo de Estudos e Pesquisa em Audição e Equilíbrio. Membro do GEPEN - Grupo de Estudos e Pesquisas em Neurociências na Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF e do Grupo de Estudo em Neurotologia da America Latina- GENO LATAM. Pesquisadora nas áreas de Música, Audição e Cognição, Neuroaudiologia, Implante Coclear, Otoneurologia; Reabilitação Auditiva e Cognição Social. Possui experiência na área de Audiologia com ênfase em Avaliação e Reabilitação Vestibular, Dispositivos Eletrônicos para audição (AASI e IC), Reabilitação Auditiva, Avaliação e Tratamento do Zumbido e CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. 

Citas

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Publicado

2023-03-24

Número

Vol. 8 (2023): Revista Valore

Sección

Fluxo Contínuo (Art. Originais/Revisão)

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