MUDANÇA ORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DA COVID-19: UM ESTUDO DOS CENÁRIOS SOB A ÓTICA DAS ÂNCORAS DE CARREIRA

Auteurs-es

  • Marco Aurélio Amaral de Castro Fundação João Pinheiro - Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho
  • Marcos Paulo de Sá Mello Fundação João Pinheiro - Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho

DOI :

https://doi.org/10.22408/reva7320221397142-158

Résumé

As mudanças organizacionais assumiram relevância tanto para as organizações, quanto para os seus trabalhadores. Gerenciá-las em momentos de instabilidade, como no caso da pandemia no novo coronavírus – Covid-19, envolve um nível elevado de complexidade, embora a literatura disponha de alguns direcionamentos. Este contexto, fundamentou a realização do presente estudo, que teve como propósito verificar quais são os cenários oriundos da correspondência entre as âncoras de carreira e as mudanças organizacionais percebidas pelos indivíduos de organizações públicas e privadas, no contexto da Covid-19. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa realizada junto a 10 trabalhadores de organizações públicas e privadas, que foi baseada em quatro perspectivas de mudanças globais apontadas por Schein e Maanen (2016). Os resultados revelaram que 60% dos indivíduos pesquisados, que apontaram mudanças organizacionais no contexto da Covid-19, possuem pelo menos um tipo de correspondência entre sua âncora de carreira e as mudanças vivenciadas. Com relação aos cenários oriundos da correspondência entre as âncoras de carreira e as mudanças organizacionais percebidas no contexto da pandemia, existe uma distinção entre o setor privado e o público. No setor privado as mudanças proporcionam tanto vantagens, quanto desvantagens. Por outro lado, no setor público prevaleceu em 75% dos casos um cenário de vantagens em relação às mudanças vivenciadas no contexto da Covid-19. 

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2022-12-07

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Amaral de Castro, M. A., & de Sá Mello, M. P. (2022). MUDANÇA ORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DA COVID-19: UM ESTUDO DOS CENÁRIOS SOB A ÓTICA DAS ÂNCORAS DE CARREIRA. Revista Valore, 7(3), 142–158. https://doi.org/10.22408/reva7320221397142-158