ANÁLISE DE CICLO DE VIDA DA VITICULTURA: ESTADO DA ARTE

Auteurs-es

  • Paulo Henrique Franzão Silva Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas, Centro Universitário Cesumar – Unicesumar, Campus Maringá – PR,
  • Francielli Gasparotto * Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas, Centro Universitário Cesumar – Unicesumar, Campus Maringá – PR, ** Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI), Maringá - PR.
  • Isabele Picada Emanuelli * Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas, Centro Universitário Cesumar – Unicesumar, Campus Maringá – PR, ** Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI), Maringá - PR.
  • Edison Schmidt Filho * Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas, Centro Universitário Cesumar – Unicesumar, Campus Maringá – PR, ** Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI), Maringá - PR.
  • Natália Ueda Yamaguchi * Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas, Centro Universitário Cesumar – Unicesumar, Campus Maringá – PR, ** Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI), Maringá - PR.

DOI :

https://doi.org/10.22408/reva402019331289-301

Résumé

A metodologia de análise do ciclo de vida (ACV) pode ser usada para quantificar os impactos ambientais dos sistemas e produtos, sendo aplicada em várias áreas, inclusive agroindustriais. O objetivo do estudo foi realizar um levantamento verificando a tendência dos trabalhos de pesquisas sobre ACV e os impactos da produção vitícola ao ambiente. Os bancos de dados usados foram os "Web of Science" e Scielo. Verificou-se que, em geral, os estudos relacionados com o tema ACV na viticultura vêm aumentando gradativamente a cada ano e os países do continente Europeu foram os maiores contribuintes dessas pesquisas. A área em que ocorreu maior número de publicações foi a de ciências ambientais e as publicações mais citadas abordaram uma tendência com a preocupação das emissões de gases de efeito estufa.Desta forma, verificou-se que o tema é atual e relevante mundialmente, mas as pesquisas ainda são insipientes no Brasil.

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Publié-e

2019-11-30