BIOPLÁSTICOS E PLÁSTICOS BIODEGRADÁVEIS SURFANDO A SEXTA ONDA: UM ESTUDO SOBRE A ECOEFICIÊNCIA

Autori

  • Josenice Maria Gusmão Amorim Mascarenhas Centro Universitário Social da Bahia, Salvador, BA – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva402019359133-142

Abstract

A indústria dos plásticos está empreendendo um grande esforço para torná-los mais sustentáveis. As eco-inovações implementadas deram origem aos bioplásticos e aos plásticos biodegradáveis, por isso é necessário analisar a ecoeficiência desses novos materiais. O objetivo desse estudo é comparar a ecoeficiência dos bioplásticos e dos plásticos biodegradáveis a partir das suas características e dos seus impactos pós-consumo. Esse estudo, de natureza exploratória, foi delineado na forma de uma pesquisa bibliográfica. Ao analisar as características dos bioplásticos e dos plásticos biodegradáveis, de acordo com os critérios do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), observa-se que os primeiros são mais ecoeficientes por substituírem a matéria-prima derivada do petróleo por outra derivada do etanol da cana de açúcar, mantendo a durabilidade e o potencial de reciclabilidade. Os plásticos biodegradáveis, no entanto, apesar de também utilizarem matéria-prima de fonte renovável, têm em sua composição derivados de petróleo e até metais pesados, o que, em conjunto com as emissões de gás carbônico e/ou metano, decorrentes do processo de biodegradação, não atendem aos critérios de ecoeficiência.

Palavras-chave: Ecoeficiência, Bioplásticos, Plásticos biodegradáveis.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15448-1: embalagens plásticas degradáveis e/ou renováveis. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. 2 p.

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BASTIOLI, Catia. Handbook of biodegradable polymers. United Kingdom: Rapra Tecnology, 2005. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=r9pEs6NsGE4C&printsec=frontcover&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 02 fev. 2017.

BRITO, G. F. et al. Biopolímeros, polímeros biodegradáveis e polímeros verdes. Revista Eletrônica de Materiais e Processos, Campina Grande, v. 6, n. 2, p.127-139, 2011. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2018.

BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT PORTUGAL. Manual do formando: ecoeficiência na vida das empresas. Lisboa: BCSD, 2013. Disponível em: <http://www.bcsdportugal.org/wp-content/uploads/2013/10/BEE-Manual-do-Formando.pdf>. Acesso em: 15 out. 2017.

DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Gaia, 2002.

DIAS, Reinaldo. Eco-inovação: caminho para o crescimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2014.

ECO-INNOVATION OBSERVATORY. Europe in transition: Paving the way to a green economy through eco-innovation. União Europeia: Eco-innovation Observatory, 2013. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Michal_Miedzinski/publication/301521406_Europe_in_transition_Paving_the_way_to_a_green_economy_through_eco-innovation/links/571757dc08aefb153f9ea14d/Europe-in-transition-Paving-the-way-to-a-green-economy-through-eco-innovation.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017.

ECOSIGMA (Campinas). Relatório do projeto especial sobre sustentabilidade de três tipos de embalagens distribuídas no varejo. Campinas: ADVB, 2011. Disponível em: <http://www.ppfilme.com.br/pdf/Relatorio-Projeto-Especial-Sustentabilidade-Embalagens.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2017.

FINEP (Brasil). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Rio de Janeiro: Finep, 2005. Disponível em: <http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf>. Acesso em: 05 jul. 2017.

MACHADO FILHO, Haroldo (Org.). Guia sobre “mecanismos voluntários de compensação individual de emissões de gases de efeito estufa”. Rio de Janeiro: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2017. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/ods/guia-sobre--mecanismos-voluntarios-de-compensacao-individual-de-.html>. Acesso em: 12 nov. 2017.

MAGRINI, Alessandra et al. Impactos ambientais causados pelos plásticos: uma discussão abrangente sobre os mitos e os dados científicos. Rio de Janeiro: E-papers, 2012. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=oGhqHBWO2-cC&pg=PA117&dq=Impactos+ambientais+dos+bioplásticos&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwjJjtSr2aXZAhXJUZAKHcfPBvQQ6AEIKDAA#v=onepage&q=Impactos ambientais dos bioplásticos&f=false>. Acesso em: 01 fev. 2017.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Acordo de Paris, de 12 de dezembro de 2015. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/images/arquivos/clima/convencao/indc/Acordo_Paris.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017.

OCDE. ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO. Framing eco-innovation: the concept and the evolution of sustainable manufacturing. in: _____. Ecoinnovation in industry: enabling green growth. Paris: OCDE, 2009. cap 1. p. 21-57.

PLATAFORMA EMPRESAS PELO CLIMA. Diretrizes empresariais para precificação interna de carbono. São Paulo: FGV/EAESP, 2016. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/18618>. Acesso em: 03 set. 2107.

PRADO, Alexandre G. S.. Química verde, os desafios da química do novo milênio. Química Nova, São Paulo, v. 26, n. 5, p.738-744, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/qn/v26n5/17210.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2018.

SMERALDI, Roberto. O novo modelo de negócios sustentáveis. São Paulo: Publifolha, 2009.

WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT (Suiça). A eco-eficiência: criar mais valor com menos impacto. Lisboa: WBCSD, 2001. Disponível em: <http://www.bcsdportugal.org/wp-content/uploads/2013/11/publ-2004-Eco-eficiencia.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.

______. Eco-efficiency: learning module. Genebra: WBCSD, 2006. Disponível em: <http://www.wbcsd.org/Projects/Education/Resources/Eco-efficiency-Learning-Module>. Acesso em: 13 set. 2017.

Pubblicato

2020-01-08