A ESCOLA COMO LUGAR DA EDUCAÇÃO PARA A LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva302018493152-164Resumo
O processo educacional brasileiro, vem desde a chegada dos portugueses ao Brasil, sofrendo mudanças, e sobretudo, a partir de 1985, com o processo de redemocratização, onde a educação sempre esteve como ponto de discussão nos grandes debates nacionais. Historicamente, a educação brasileira sempre esteve a serviço das elites, pois sempre esteve em seus objetivos formar mão de obra para os meios de produção capitalista, principalmente no que concerne a classe trabalhadora, houve e ainda há um grande investimento em cursos técnicos. Neste aspecto, desenvolveu-se ao longo dos tempos uma educação de cunho tecnicista que visa a domesticação do sujeito, ou seja, adestrá-lo ao Mercado. Este processo torna-se muito claro, se olharmos atentamente as propagandas do Ministério da Educação (MEC), veiculadas nos meios de comunicação, a questão dos cursos técnicos, por exemplo, onde os estudantes envolvidos no processo são treinados ou domesticados para produzir e não para pensar. O presente trabalho acadêmico visa demonstrar que ainda somos um país carente de uma educação que promova o sujeito em sua totalidade, isto é, a necessidade de se pensar o processo de ensino-aprendizagem a partir do contexto, da realidade na qual se encontra inserido, possibilitando-lhe o desenvolvimento de um pensamento crítico, assim como seu posicionamento frente as demandas apresentadas por este contexto. Nesta perspectiva e a partir de uma revisão bibliográfica, e tendo como referencial teórico, Paulo Freire, o presente artigo propõe a discussão de alguns elementos que perpassa a promoção de uma educação fundamentada na liberdade, na autonomia e na promoção da consciência crítica dos sujeitos envolvidos neste processo de ensino-aprendizagem, onde a escola possa ser um lugar, e não um instrumento de alienação, que promova a liberdade tendo em vista as transformações individuais, coletivas e sociais.
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Referências
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