HÁBITOS E PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR DE PEIXE EM BELÉM - PARÁ

Autores

  • Karlenna de Fatima Monteiro Mendes Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém/PA - Brasil
  • Henrique Miguel de Lima Silva Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém/PA - Brasil
  • Izabella Cristina da Silva Penha Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém/PA - Brasil
  • Conceição de Nazareth de Oliveira Bezerra Medeiros Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém/PA - Brasil
  • Alessandra Silva de Assis Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém/PA - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva3020184791-8

Resumo

A carne de peixe é um importante alimento da dieta de habitantes de diversos países e também uma das principais fontes de emprego, lucro e renda (SANTOS, 2006; GONÇALVES et al., 2008). Em 2009, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) através do plano “Mais Pesca e Aquicultura” traçou como meta alcançar no ano de 2011 o consumo per capita de 9 kg/ano, uma vez que o país conta com um litoral de, aproximadamente, 8,5 mil km, além de vários reservatórios propícios para o cultivo em cativeiro (MPA, 2009). Durante os anos antecessores ao seu estudo, Germano (2001) observou que ocorreram mudanças no perfil nutricional da população bem como na oferta de pescado de qualidade no mercado. Realizado em quatro feiras livres de comercialização de diversos produtos alimentícios, entre eles, peixes de várias espécies, o presente trabalho teve como finalidade identificar qual (is) é (são) a preferência de consumo de peixe e quais espécies são mais comercializadas em Belém, Pará. Entre as espécies mais consumidas estão a pescada gó (Macrodon ancylodon) (25%) e dourada (Brachyplathystoma flavicans) (20%). A variável “frequência alimentar de peixe” atestou que 76% dos entrevistados consomem a proteína de 1 a 2 vezes por semana. O estudo concluiu que uma parte da população belenense apresenta fraco índice de consumo de peixe embora tenha índices de exportação elevados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Decreto n° 30.691, de 29 de março de 1952, que aprovou o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Alterado. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 29 de março de 1952, Seção 1, p. 1155.

BRUM, A.; FERREIRA, A.; PASSOS, A.; SANTOS T. Perfil do consumo de pescado na cidade de Açailândia-MA. In: Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica, 4, 2009. Belém-PA. Anais eletrônicos... Belém, PA, CONNEPI, 009. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2015.

GERMANO, P. M. L. Qualidade dos vegetais. IN: GERMANO, P. M. L. e GERMANO, M. I. S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos: Qualidade das Matérias-Primas; Doenças Transmitidas por Alimentos; Treinamento de Recursos Humanos. – 2ºed. São Paulo: Livraria Varela, 2001, p.147-148.

GONÇALVES, A. A.; PASSOS, M. G.; BIEDRZYCKI, A. Tendência do consumo de pescado na cidade de Porto Alegre: um estudo através de análise de correspondência. Estudos Tecnológicos, v. 4, p.21-36, 2008.

JULIANO, R. P. Qualidade do pescado em feira livre. Curso Latu-Sensu, Universidade de Castelo Branco. São Paulo, 2007.

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA. Folder consumo per capita aparente de pescado no Brasil entre 1996-2009. Brasil: MPA, 2009.

SANTOS, C. A. M. L. A qualidade do pescado e a segurança dos alimentos. In: SIMPOSIO DE CONTROLE DO PESCADO, 2, 2006. Anais... São Paulo: Instituto da Pesca, 2006. 6p.

Publicado

2020-05-13