Conflitos Organizacionais e Doenças Psicossomáticas: Uma Relação Possível?
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva502020765193-203Resumo
A partir do surgimento do trabalho iniciou-se também as crises relacionadas ao grupo organizacional, com o homem e suas necessidades sociais. O conflito organizacional logo tornou-se a parte central nas instituições, e atualmente psicólogos e administradores estão integrando os conhecimentos para desenvolver meios de lidar com esse problema. Considerando que o indivíduo é um ser social, contando com a abordagem psicossocial, buscou-se, nesse artigo, compreender os conflitos organizacionais e lidar com os problemas da organização, bem como quais os fatores que desencadeiam esta contrariedade – uma vez que os conflitos organizacionais e as doenças psicossomáticas esplanadas (Burnout, Ansiedade e Depressão) indicam que estas são inter-relacionadas. Tem-se, a partir disso, a necessidade de explicar, de forma metodológica, o que são as doenças psicossomáticas, quais são mais comuns no meio trabalhista e como evitar o aparecimento destas nas organizações. Observou-se que a compreensão sobre o conceito das doenças psicossomáticas para o administrador é necessária a fim de sensibilizá-lo frente a efeitos sociais e financeiros destas, ao mostrar que a ocorrência dessa disfunção afeta a produtividade e a qualidade de vida.
Palavras-chave: Conflito organizacional. Doenças psicossomáticas. Ambiente de trabalho. Qualidade de vida no Trabalho.
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