COMPREENDENDO OS DISCURSOS SOBRE A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES POR MEIO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NO ENPEC
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva602021835614-624Abstract
Hoje ainda está fortemente alicerçada a ideia da avaliação como um ato neutro, meramente técnico, gerador de resultados e isolado do trabalho pedagógico. As provas e testes acabam sendo os principais instrumentos avaliativos, assumindo um caráter classificatório, de exclusão e de reprodução da sociedade. Considerando a importância da formação docente na constituição identitária dos licenciandos e as significativas discussões que ocorreram no ENPEC, foi feito um estudo dos trabalhos apresentados em suas três últimas edições. Esta análise foi fundamentada na Teoria Bakhtiniana quanto aos aspectos do dialogismo, alteridade e polifonia, demonstrando a heterogeneidade dos textos, mas convergindo com a afirmação de que as abordagens sobre esta temática durante a formação são muito superficiais.
Palavras Chave: Avaliação da aprendizagem. Formação de professores. Teoria Bakhtiniana.Downloads
References
BARBOSA, F. R. P. Avaliação da aprendizagem na formação de professores: teoria e prática em questão. 2011. 124 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
______. Avaliação da aprendizagem na formação de professores: estão os futuros professores preparados para avaliar? In: IX ANPED. Anais... Rio grande do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2012.
BARREIRO, A. C. M. A prática docente do professor de Física do terceiro grau. 1996. 185 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
BRAIT, B. Análise e teoria do discurso. In: BRAIT, B. (Org). Bakhtin: outros conceitos chaves. São Paulo: Contexto, 2006. p. 9-32.
FERREIRA, G. S.; PASIN, E. B. (2012). As barreiras para a aplicação da avaliação formativa na ótica dos professores do ensino fundamental e médio. In: VI Encontro Regional de Ensino de Biologia -RJ. Anais... Rio de Janeiro: CEFET, 2010.
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora. 33ª edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2014.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 1ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
MARCHEZAN, R. C. Diálogo. In: BRAIT, B. (Org). Bakhtin: outros conceitos chaves. São Paulo: Contexto, 2006. p. 115-132.
MENDES, O. M. Formação de professores e avaliação educacional: o que aprendem os estudantes das licenciaturas durante sua formação. 2006. 166 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
NUNES, L. S. A avaliação da aprendizagem e a prática da atividade física de escolares do ensino fundamental sob a ótica do professor de educação física. TCC. Brasília: UniCEUB, 2014.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
POSO, F. de F.; MONTEIRO, B. A. P. Análise dos anais do EREBIO e ENPEC acerca da avaliação da aprendizagem nos cursos de formação de professores de ciências. In: IV EREBIO, Regional IV. Anais... Uberlândia: UFU, 2017.
SOARES, S. L. A avaliação para as aprendizagens, institucional e em larga escala em cursos de formação de professores: limites e possibilidades de interlocução. 2014. 331f. (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
SOUSA, S. M. Z. Avaliação da aprendizagem: análise de pesquisas produzidas no Brasil, no período de 1980 a 1990. Revista da Faculdade de Educação, v. 22, n. 1, p. 111 - 144, 1996.
TARDIF, M; RAYMOND, D. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação e Sociedade, vol. 21, n.73, p.209-244, 2000.
VENEU, A.; FERRAZ, G.; REZENDE, F. Análise de discursos no ensino de ciências: considerações teóricas, implicações epistemológicas e metodológicas. Revista Ensaio, v. 17, n. 1, p. 126-149, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.