“PARA VOCÊ O QUE É SER PROFESSOR DE QUÍMICA?”: COM A PALAVRA, OS LICENCIANDOS
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva6020219311789-1802Abstract
A indissociabilidade entre teoria e prática, a articulação entre Universidade e Escola e o isomorfismo entre a formação ofertada e a exigida podem ser considerados como princípios estruturantes dos cursos de formação de professores. Ante este cenário, o desenvolvimento de investigações, com foco na análise crítica dos contextos formativos e das organizações curriculares, se delineia como um exercício válido e frutífero. Nesse ínterim, tencionamos compreender os entendimentos de licenciandos de um curso de Química acerca do que é ser professor. O material empírico se constituiu por meio de escritas produzidas por onze licenciandos e foi analisado via Análise Textual Discursiva. Da análise emergiram algumas pistas sobre o que é ser professor, sendo estas: ter conhecimento, didática e tempo.
Palavras Chave: Formação de Professores. Saberes Docentes. ATD.
Downloads
References
BRASIL. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP 02/2015 de 01 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. 2015.
CALIXTO, V. S. Horizontes compreensivos da constituição do ser professor de Química no espaço da prática como componente curricular. 2019. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência e a Matemática) – Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2019.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
DINIZ-PEREIRA, J. E. Da racionalidade técnica à racionalidade crítica: formação docente e transformação social. Perspectivas em diálogo: revista de educação e sociedade, Naviraí, v. 1, n. 1, p. 34-42, jan-jun., 2014.
KASSEBOEHMER, A. C.; FARIAS, S. A. Conteúdos das Disciplinas de Interface Atribuídos a Prática como Componente Curricular em Cursos de Licenciatura em Química. ALEXANDRIA: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 5, n. 2, p.95-123, set. 2012.
MARCELO GARCÍA, C. Formação de Professores: para uma mudança educativa. Porto, Portugal: Editora Porto LDA, 1999.
MORAES, R. A educação de professores de ciências: uma investigação da trajetória de formação e profissionalização de bons professores. 1991. Tese (Doutorado em Ciências Humanas - Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1991.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2016.
QUADROS, A. L.; CARVALHO, M.; COELHO, F. S.; SALVIANO, L.; GOMES, M. F. P. A.; MENDONÇA P. C.; BARBOSA, R. K. Os professores que tivemos e a formação da nossa identidade como docentes: um encontro com nossa memória. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v.7, n.1, p. 4-11, jan.-abr. 2005.
SÁNCHEZ GAMBOA, S. Quantidade-qualidade: para além de um dualismo técnico e de uma dicotomia epistemológica. In.: SANTOS FILHO, J. C.; SÁNCHEZ GAMBOA, S. (org.) Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. 8. ed. v. 46. São Paulo: Cortez, 2013. p. 83-108.
SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40, p. 143-155, jan.-abr. 2009.
SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VIEIRA, R. M. Formação Continuada de Professores do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico Para uma Educação em Ciências com Orientação CTS/PC. 2003. Tese (Doutorado em Didática) – Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, Universidade de Aveiro, Aveiro-Portugal, 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.