PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS SOBRE EXCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva502020406125-141Resumen
Neste artigo apresentamos um estudo de caso com objetivo de analisar a produção de significados de estudante cego sobre práticas excludentes no acesso e permanência na universidade. Nesse processo, a pessoa com necessidades educacionais específicas participa e produz espaços relacionais e históricos de identificação. O estudante participou de entrevista narrativa submetida à análise dialógico-temática. Os resultados indicaram que as dinâmicas de produção de significado foram construídas em três temas centrais: a) vivências em espaços de invisibilidade; b) vivências em espaços de isolamento nas vivências cotidianas escolares de segregação; e c) vivências em espaços de negociação dos movimentos sociais. Em sua interpretação sobre sua experiência no Ensino Superior, as vivências em práticas excludentes são produzidas na tensão entre forças hegemônicas e contra hegemônicas. Enquanto os processos excludentes orientam-se à homogeneização das identidades, espaços abertos de quebra de comunicação e produção de significados promoveram posicionamentos agenciais do estudante em processos interacionais, e espaços híbridos de identificação desencadearam o exercício da singularidade.
Palavras-chave: exclusão social; produção de significado; identidade
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