MEDIDAS DE TEMPO E SUAS REPRESENTAÇÕES NO ENSINO DE CRIANÇAS SURDAS

Autori

  • Josiani Israel Rosalen Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  • Reginaldo A. Zara Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva302018167301-311

Abstract

As dificuldades enfrentadas por alunos surdos são potencializadas por uma barreira adicional relacionada ao reconhecimento da expressão escrita dos números em comparação com a representação na Língua de Sinais. Neste trabalho discutimos o ensino de medidas de tempo para crianças surdas nas séries iniciais do ensino fundamental, tendo como foco as representações numéricas associadas à indicação de horas em relógios adaptados para a língua de sinais. Através da análise de materiais produzidos por professores e outros para fins comerciais constatamos que as representações numéricas em Libras para a indicação de horas apresentam diferenças conceitualmente importantes que podem dificultar o aprendizado e comprometer a forma como os aprendizes expressam a medida de tempo.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

Josiani Israel Rosalen, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Foz do Iguaçu - PR

Reginaldo A. Zara, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Docente no Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Riferimenti bibliografici

BITTAR, M. Fundamentos e metodologia de matemática para os ciclos iniciais do ensino fundamental. 2. ed. Campo Grande: UFMS, 2005.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. Ministério da Educação. V. I. Secretaria de Educação Básica: Brasília, 1997.

CASCAVEL, C. Apostila Curso de Libras 2018. Disponível em: <http://www.cascascavel.fundetec.org.br>. Acesso em: 04 de set. 2018

LODI, Ana Claudia Balieiro. Educação bilíngue para surdos e inclusão segundo a Política Nacional de Educação Especial e o Decreto n 5.626/05. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 39, n. 1, p. 49‐63, jan./mar. 2013.

MACHADO, N. J. Matemática e Língua Materna: análise de uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez, 1990.

NEVES, M.J. A comunicação em matemática na sala de aula: obstáculos de natureza metodológica na educação de alunos surdos. 2012,131f. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática e Ciências - Universidade Federal do Pará, Belém, 2011.

OLIVEIRA, J.S. A comunidade surda: perfil, barreiras e caminhos promissores no processo de ensino e aprendizagem de matemática. 2006.78f. Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências em Matemática – Centro Federal de Educação Tecnológica Suckow da Fonseca CEFET/RJ, Rio de Janeiro, 2005.

PIAGET, J; SZEMINSKA, A. A gênese do número na criança. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

RIBEIRO, M. L. S. Educação escolar e Práxis. São Paulo: Iglu, 1991.

Pubblicato

2018-12-26

Come citare

Rosalen, J. I., & Zara, R. A. (2018). MEDIDAS DE TEMPO E SUAS REPRESENTAÇÕES NO ENSINO DE CRIANÇAS SURDAS. Revista Valore, 3, 301–311. https://doi.org/10.22408/reva302018167301-311