ERA UMA VEZ AS METODOLOGIAS NO MEU ENSINO DE CIÊNCIAS: REFLEXÕES SOBRE AS NARRATIVAS DE LICENCIANDOS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA

Autores/as

  • Larissa Lunardi Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo-RS – Brasil
  • Rúbia Emmel Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo-RS – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22408/reva6020219671143-1156

Resumen

O estudo tem como objetivo analisar as concepções dos licenciandos de Ciências Biológicas sobre as metodologias do ensino de Ciências em um processo de investigação-formação-ação na formação inicial e constituição de professores de Ciências e Biologia. Foi realizado através de pesquisa documental em diários de bordo, nas reflexões em escritas narrativas dos licenciandos a partir da problemática “Como eram as aulas de Ciências durante a sua Educação Básica?”. Através da análise de conteúdo foi possível constituir o cenário reflexivo: “Era uma vez as metodologias no meu ensino de Ciências”, em que identificamos nove categorias. Ficou clara a importância dada pelos licenciandos às estratégias e os recursos de ensino relatados nas escritas, que podem influenciar sua futura prática docente.

Palavras-chave: Diário de bordo. Ensino de Ciências. Constituição do professor.


Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

ALARCÃO, I. Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schön e os programas de formação de professores. In: ALARCÃO, I. (org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora, 1996.

AYRES, A. C. M. As tensões entre a licenciatura e o bacharelado: a formação dos professores de biologia como território contestado. In: MARANDINO, M. et al. (org.). Ensino de biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005.

BONOTTO, D. L.; LEITE, F. A.; GÜLLICH, R. I. C. (org.). Movimentos formativos: desafios para a educação em ciências e matemática. 1. ed. Tubarão: Copiart, 2016.

CAPECCHI, M. C. V. M.; CARVALHO, A. M. P. Atividade de laboratório como instrumento para a abordagem de aspectos da cultura científica em sala de aula. Pro-Posições, v. 17, n. 1, jan./abr. 2006.

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CHAVES, S. N. Reencantar a ciência, reinventar a docência. São Paulo: Livraria da Física, 2013.

CONTRERAS, J. D. La investigación en la acción. Cuadernos de Pedagogia, n. 224, p. 7-31, abr. 1994.

ELLIOTT, J. La investigación-acción en educación. Madrid: Ediciones Morata, 1990.

EMMEL, R. O currículo e o livro didático da educação básica: contribuições para a formação do licenciando em ciências biológicas. 2015. Tese (Doutorado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2015.

EMMEL, R.; PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C. A investigação-formação-ação na prática de ensino da licenciatura de ciências biológicas: uma reflexão sobre a elaboração e desenvolvimento do currículo. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), v. 1, p. 651-662, 2016.

EMMEL, R.; PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C.; GÜLLICH, R. I. C. A prática de ensino na formação inicial de professores em ciências biológicas: investigação-formação-ação, currículo e livro didático da educação básica. Tecné, Episteme y Didaxis: TED (Revista de la Facultad de Ciencia y Tecnología), v. especial, p. 1-10, 2018.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GERALDI, C. M. G. Currículo em ação: buscando a compreensão do cotidiano da escola básica. Pro-posições, v. 5, n. 3, nov. 1994.

GONÇALVES, T. O.; GONÇALVES, T. V. O. Reflexões sobre uma prática docente situada: buscando novas perspectivas para a formação de professores. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (org.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). São Paulo: Mercado de Letras, 1998.

GÜLLICH, R. I. C. O livro didático, o professor e o ensino de ciências: um processo de investigação-formação-ação. 2012. Tese (Doutorado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2012.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 2016.

LARROSA, J. B. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, jan./abr. 2002.

LIB NEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PORLÁN, R.; MARTÍN, J. El diário del professor: un recurso para investigación en el aula. Diáda: Sevilla, 1997.

PROJETO DOCES MATAS. Brincando e aprendendo com a mata: manual para excursões guiadas. Belo Horizontes, 2002.

REIS, E. F. et al. Saídas a campo: possibilidades de ensino e aprendizagem em ambiente não formal. Ciência em Tela, v. 10, n. 1, 2017.

ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação. In: MORAES, R. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.

SILVA, L. H. A.; SCHNETZLER, R. P. Buscando o caminho do meio: a “sala de espelhos” na construção de parcerias entre professores e formadores de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 6, n. 1, p. 43-53, 2000.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Publicado

2021-07-14