ERA UMA VEZ AS METODOLOGIAS NO MEU ENSINO DE CIÊNCIAS: REFLEXÕES SOBRE AS NARRATIVAS DE LICENCIANDOS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
DOI :
https://doi.org/10.22408/reva6020219671143-1156Résumé
O estudo tem como objetivo analisar as concepções dos licenciandos de Ciências Biológicas sobre as metodologias do ensino de Ciências em um processo de investigação-formação-ação na formação inicial e constituição de professores de Ciências e Biologia. Foi realizado através de pesquisa documental em diários de bordo, nas reflexões em escritas narrativas dos licenciandos a partir da problemática “Como eram as aulas de Ciências durante a sua Educação Básica?”. Através da análise de conteúdo foi possível constituir o cenário reflexivo: “Era uma vez as metodologias no meu ensino de Ciências”, em que identificamos nove categorias. Ficou clara a importância dada pelos licenciandos às estratégias e os recursos de ensino relatados nas escritas, que podem influenciar sua futura prática docente.
Palavras-chave: Diário de bordo. Ensino de Ciências. Constituição do professor.
Téléchargements
Références
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
ALARCÃO, I. Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schön e os programas de formação de professores. In: ALARCÃO, I. (org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora, 1996.
AYRES, A. C. M. As tensões entre a licenciatura e o bacharelado: a formação dos professores de biologia como território contestado. In: MARANDINO, M. et al. (org.). Ensino de biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005.
BONOTTO, D. L.; LEITE, F. A.; GÜLLICH, R. I. C. (org.). Movimentos formativos: desafios para a educação em ciências e matemática. 1. ed. Tubarão: Copiart, 2016.
CAPECCHI, M. C. V. M.; CARVALHO, A. M. P. Atividade de laboratório como instrumento para a abordagem de aspectos da cultura científica em sala de aula. Pro-Posições, v. 17, n. 1, jan./abr. 2006.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
CHAVES, S. N. Reencantar a ciência, reinventar a docência. São Paulo: Livraria da Física, 2013.
CONTRERAS, J. D. La investigación en la acción. Cuadernos de Pedagogia, n. 224, p. 7-31, abr. 1994.
ELLIOTT, J. La investigación-acción en educación. Madrid: Ediciones Morata, 1990.
EMMEL, R. O currículo e o livro didático da educação básica: contribuições para a formação do licenciando em ciências biológicas. 2015. Tese (Doutorado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2015.
EMMEL, R.; PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C. A investigação-formação-ação na prática de ensino da licenciatura de ciências biológicas: uma reflexão sobre a elaboração e desenvolvimento do currículo. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), v. 1, p. 651-662, 2016.
EMMEL, R.; PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C.; GÜLLICH, R. I. C. A prática de ensino na formação inicial de professores em ciências biológicas: investigação-formação-ação, currículo e livro didático da educação básica. Tecné, Episteme y Didaxis: TED (Revista de la Facultad de Ciencia y Tecnología), v. especial, p. 1-10, 2018.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GERALDI, C. M. G. Currículo em ação: buscando a compreensão do cotidiano da escola básica. Pro-posições, v. 5, n. 3, nov. 1994.
GONÇALVES, T. O.; GONÇALVES, T. V. O. Reflexões sobre uma prática docente situada: buscando novas perspectivas para a formação de professores. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (org.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). São Paulo: Mercado de Letras, 1998.
GÜLLICH, R. I. C. O livro didático, o professor e o ensino de ciências: um processo de investigação-formação-ação. 2012. Tese (Doutorado em Educação nas Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2012.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 2016.
LARROSA, J. B. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, jan./abr. 2002.
LIB NEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
PORLÁN, R.; MARTÍN, J. El diário del professor: un recurso para investigación en el aula. Diáda: Sevilla, 1997.
PROJETO DOCES MATAS. Brincando e aprendendo com a mata: manual para excursões guiadas. Belo Horizontes, 2002.
REIS, E. F. et al. Saídas a campo: possibilidades de ensino e aprendizagem em ambiente não formal. Ciência em Tela, v. 10, n. 1, 2017.
ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação. In: MORAES, R. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
SILVA, L. H. A.; SCHNETZLER, R. P. Buscando o caminho do meio: a “sala de espelhos” na construção de parcerias entre professores e formadores de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 6, n. 1, p. 43-53, 2000.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.